A antiga moradia de luxo de Cristiano Ronaldo – e que o capital da Seleção Nacional vendeu ao colega Pepe em 2019 – localizada em Valdosende, em Terras de Bouro, não está entre as três que o Ministério Público de Braga quer demolir.
De acordo com o Público, que avança a notícia, a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) considerou que a construção foi executada à revelia do projeto aprovado, em zona reservada e parcialmente em domínio hídrico e que o jogador e o arquiteto da obra podiam incorrer no crime de violação de regras urbanísticas.
No entanto, o Ministério Público ditou o arquivamento do processo porque o crime prescreveu, acrescenta aquele jornal, que também hoje revelou que no total são 31 os acusados no âmbito de dois processos relacionados com construções ilegais no Gerês, nomeadamente na área envolvente da Albufeira da Caniçada, “violando normas legais de condicionante urbanística”.
Entre os arguidos, além dos proprietários das construções ilegais, na sua maioria moradias, algumas de luxo e com piscinas, estão também presidentes de juntas de freguesia e técnicos das câmaras municipais de Terras de Bouro e de Vieira do Minho. Em causa estão crimes de violação de regras urbanísticas, de falsificação ou contrafação de documento, crimes de abuso de poder e crimes de prevaricação de titular de cargo político.