O NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) dos Estados Unidos emitiu este domingo um alerta para uma “tempestade geomagnética severa” que pode levar à visibilidade de auroras polares (boreais) em latitudes mais baixas, incluíndo na região do Minho.
A agência científica do governo americano, responsável por monitorar as condições dos oceanos, da atmosfera e do clima, emitiu o alerta às 08:40 desta manhã, após “condições severas terem sido observadas”, aumentado para o nível G4, o segundo mais grave de uma escala de 5 e o primeiro alerta na classificação vermelha, também a mais grave.
De acordo com a mesma fonte, estas condições devem persistir durante este domingo e parte de segunda-feira.
O que é um alerta por tempestade geomagnética severa?
Uma tempestade geomagnética ocorre quando partículas energéticas e campos magnéticos provenientes do Sol, especialmente durante erupções solares (como ejeções de massa coronal – CMEs), atingem o campo magnético da Terra, causando distúrbios.
Quando o NOAA emite um alerta de tempestade geomagnética severa, significa que “uma grande quantidade de energia solar está a interagir com o campo magnético terrestre”.
Possíveis efeitos de uma tempestade geomagnética severa
Por entre os possíveis efeitos desta tempestade está o aumento na visibilidade de auroras polares em latitudes mais baixas que o normal, daí a possibilidade de as mesmas serem avistadas no Minho.
Contudo, este tipo de tempestade provoca também problemas em satélites, nomeadamente falhas nos sistemas de comunicação e navegação (como GPS), além de interferências em redes elétricas e impactos em voos a alta altitude, especialmente nas zonas polares.