Os ambientalistas da Quercus denunciaram hoje a falta de recursos humanos e financeiros para prevenir e combater incêndios no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), mostrando preocupação acerca da destruição de ecossistemas valiosos.
“Já é o segundo grande incêndio no PNPD neste verão”, afirmou Domingos Patacho, coordenador do grupo de trabalho de florestas da Quercus, defendendo que o fogo tem sido difícil de combater porque “não foram tomadas medidas prévias” de gestão dos matos.
Para o coordenador, não foram tomadas essas medidas por falta de meios financeiros, que não permitem mais recursos humanos, nomeadamente de pessoal especializado para fazer a gestão da floresta antes do início dos incêndios, através de limpeza da floresta e a criação de zonas de contenção do fogo.
O Gerês é uma floresta protegida, com uma grande diversidade de fauna em vias de extinção, como o lobo ou a águia real.
Ao final da tarde de sábado, cerca de 200 operacionais combatiam o incêndio que começou na quinta-feira em Peneda, na área do Parque Nacional Peneda-Gerês, auxiliados por dois helicópteros e 69 viaturas.
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