A empresa alemã BayWa r.e. anunciou, esta segunda-feira, que submeteu um pedido para instalar um parque eólico flutuante ao largo de Viana do Castelo. De acordo com os promotores, este será o primeiro equipamento do género que será construído sem recurso a qualquer subsídio público.
Em comunicado, a empresa informa que o processo ainda está numa fase inicial, encontrando-se ainda a auscultar o Governo e as entidades locais. A BayWa r.e. pretende instalar 30 turbinas, com uma potência total até 600 MW.
O projeto será realizado sem qualquer subsídio público, graças a um acordo de compra de energia. Segundo Ricardo Rocha, diretor técnico de energia eólica marítima da empresa, este projeto será um “verdadeiro marco na indústria ‘offshore’ portuguesa”. O responsável afirma que a empresa pretende colaborador com o governo e as entidades locais para fazer deste um projeto “não só em Portugal”, mas “especialmente para Portugal”.
Para Lorenzo Palombi, diretor global de projetos eólicos de BayWa r.e., o investimento em Viana pretende “não só impulsionar a transição energética, como também trazer benefícios socioeconómicos” à região, prometendo postos de trabalho e infraestruturas.
Segundo a empresa, este novo parque eólico no mar de Viana será um “grande contributo para Portugal” no que diz respeito ao cumprimento dos “objetivos climáticos” e ao alcance de “emissões zero nas próximas décadas”. Portugal pretende, até 2026, aumentar o contributo das energias renováveis até 80%.