A Câmara de Braga desvalorizou a adesão à greve de hoje nos serviços municipais, afirmando que apenas na empresa municipal de transportes a paralisação “ganhou maior relevância”, 96%, não ultrapassando os 26% no restante universo autárquico.
Segundo a autarquia, num comunicado enviado hoje, dos 1.423 trabalhadores que compõem o quadro de pessoal da Câmara Municipal de Braga, “apenas” 22 trabalhadores (aproximadamente 1,5%) aderiram à greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), que tinha como objetivo de “exigir” a aplicação das 35 horas de trabalho semanal a todos os trabalhadores do universo municipal.
Segundo o referido comunicado, a “paralisação ganhou maior relevância nos Transportes Urbanos de Braga (TUB)”, onde, até ao momento, cerca de 96% dos motoristas aderiram à paralisação (91 em 95 colaboradores), sendo que entre pessoas administrativo e das oficinas aderiram à greve 14% dos trabalhadores (6 num total de 44 ao serviço).
Quando à AGERE, empresa municipal de água e saneamento, adianta a autarquia, a greve teve uma adesão de 26% (142 trabalhadores em 527).
A autarquia bracarense salienta ainda que na InvestBraga não se registaram paralisações, “sendo que todos os funcionários cumpriram o dia de trabalho”, tal como na BragaHabit e no Theatro Circo, “onde todos cumpriram de igual modo o dia de trabalho”.
Quanto ao STAL, o sindicato, esta manhã, reagiu aos números de adesão à greve considerando que a medida de luta foi um “êxito” e que os trabalhadores a aderiram de “forma massiva” aquela forma de luta.
“O STAL espera que depois desta expressiva jornada de luta o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, se digne a entabular o diálogo com o sindicato, com vista à eliminação das discriminações de horário e à resolução das situações de trabalho precário, garantindo vínculos efetivos e a inserção em carreiras profissionais”, apontou o dirigente do STAL Baltazar Gonçalves.
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