Movimento exige que Governo retire extração de lítio às portas do Minho

Prospeção abrange áreas de Fafe, Celorico de Basto e Guimarães
Foto: Pedro Gonçalo Costa / O MINHO / Arquivo

O Movimento Seixoso-Vieiros-Lítio Não exigiu hoje, em comunicado, que o Governo retire aquele território de Felgueiras e Amarante das áreas incluídas na “estratégia nacional para matérias-primas críticas”, alertando a população para os impactos ambientais negativos.

Em fevereiro de 2022, o Governo autorizou a prospeção e pesquisa de lítio em seis zonas do país, nomeadamente na denominada “Seixoso-Vieiros”, que abrange território de Felgueiras e Amarante e, em menores áreas, os concelhos de Fafe, Celorico de Basto e Guimarães.

“É crucial que estejamos cientes das repercussões ambientais e sociais que acompanham tais iniciativas”, acentua aquele movimento, recordando que a tutela anunciou recentemente uma estratégia nacional para matérias-primas críticas, que inclui a exploração de lítio e cobre.

“Não podemos esquecer que a nossa região Seixoso-Vieiros está na mira desde 2019”, recordam ainda os ativistas.

Para o Movimento Seixoso-Vieiros-Lítio Não, “é essencial que os interesses económicos não se sobreponham à proteção do meio ambiente e ao bem-estar das populações”, reforçando que “as decisões sobre a exploração de recursos naturais devem ser tomadas com base em evidências científicas sólidas e na consulta das comunidades locais afetadas”.

No comunicado apela-se também a todos os cidadãos para estarem atentos.

“É crucial que a nossa voz seja ouvida e que possamos influenciar as decisões que afetarão o nosso futuro e o das próximas gerações”, lê-se ainda.

 
Total
0
Shares
Artigo Anterior

Freguesia de Viana do Castelo recebe exposição com trabalhos de Agnès Varda

Próximo Artigo

Camisolas da seleção, 'smartwatches' ou 'airpods'. Apreendidos 600 mil artigos contrafeitos em Vila do Conde

Artigos Relacionados