A proposta de Plano Municipal de Ação Climática, que é discutido e votado, segunda-feira em reunião da Câmara de Braga, desenha 37 ações climáticas para serem implementadas até 2030 (13 de mitigação, 14 de adaptação, cinco de gestão e governança e cinco de conhecimento e capacitação).
”Assumimos a vontade de tornar Braga um território cada vez mais reativo às alterações climáticas. Para responder ao desafio e à necessidade de aumentar a resiliência do território à previsível intensificação dos riscos climáticos mais relevantes (ondas de calor, secas, cheias e inundações, movimentos de vertente, fenómenos meteorológicos extremos e incêndios florestais)”, diz o documento elaborado pela equipa do vereador do Ambiente, Altino Bessa.
O Plano tem 13 objetivos imediatos, a começar pelo de, ”garantir a segurança e continuidade da circulação pedonal através da requalificação do espaço público e articulação com outros modos de transporte”.
Quer, ainda, “descarbonizar a frota de transporte público, introduzir tecnologia de informação e comunicação e integrar tarifários de incentivo ao uso do transporte público e modos suaves”.
Expandir rede ciclável
Pretende-se, ainda, “expandir a rede ciclável municipal, promover a reabilitação energética de edifícios de comércio e serviços e, elaborar o Programa de Otimização do Desempenho Energético e Descarbonização na Indústria”.
O sétimo propósito é o de “remodelar e requalificar as redes de iluminação pública (2ª fase)”, seguindo-se os de, “elaborar e implementar a Estratégia Municipal de Biorresíduos”, e, “melhorar as condições de autossuficiência e eficiência energética das infraestruturas de tratamento de águas residuais e resíduos”.
O Plano deseja, ainda, “incrementar os postos de carregamento elétrico, implementar o Pacto de Mobilidade Empresarial de Braga, elaborar um Plano de Minimização da Pobreza Energética do Edificado e, por último, promover a reabilitação energética dos edifícios e espaços públicos, habitação social e equipamentos coletivos”.
“Convocam-se todos (desde o executivo municipal até cada bracarense) para esta causa, na ambição de continuarmos a ser um exemplo público de responsabilidade, ambição e transparência no domínio da ação climática”, salienta o vereador do CDS/PP.