Morreu o padre Domingos da Cruz Neiva. Natural de Esposende, trabalhou vários anos em Barcelos e Viana

Tinha 92 anos

Morreu, na segunda-feira, aos 92 anos, Domingos da Cruz Neiva, padre natural da freguesia de S. Paio de Antas, Esposende. Passou pelo Seminário da Silva, em Barcelos, e foi capelão das Irmãs Carmelitas, em Viana do Castelo.

Segundo a nota biográfica do site dos Missionários do Espírito Santo, em 1942, foi admitido ao seminário de Godim, Régua, e iniciou a sua formação passando por diversas casas da Congregação onde se distinguiu sempre como bom aluno.

Fez a sua Profissão Religiosa, na Silva, Barcelos, a 08 de setembro de 1949 e foi ordenado sacerdote, no seminário da Torre d’Aguilha, a 5 de março de 1955.

O seu trabalho missionário desenvolveu-se, sobretudo, em Portugal.

Em 1955, foi colocado como professor e subdiretor no seminário da Silva, em Barcelos, onde começou o 1.º ano com um grupo de candidatos, no solar antigo, colaborando com o padre Augusto Ferreira e o escolástico Ernesto de Azevedo Neiva, todos naturais de S. Paio d’Antas.

Em 1956, é nomeado para o seminário de Viana do Castelo, como subdiretor e professor de Português e Música.

Em 1959, é chamado prosseguir o seu trabalho de docente, em Godim, onde fica três anos.

Em 1962, é nomeado para o seminário da Torre d’Aguilha, onde assume os trabalhos de professor de Canto Coral, de História da Igreja e de capelão do Hospital Ortopédico da Parede, durante 16 anos e ecónomo da comunidade, durante 12 anos.

Em 1978, fez uma reciclagem em Roma, seguindo um curso no Instituto Teresiano.

Regressa a Portugal, no mesmo ano, e é colocado na Casa da Filosofia do Espadanido-Fraião, como ecónomo da comunidade.

Em 1980, é nomeado ecónomo da comunidade da Estrela (Lisboa) e administrador da LIAM (Liga Intensificadora da Ação Missionária).

Em 1989, foi transferido para a comunidade da Silva, onde trabalhou como ecónomo durante cinco anos.

Em 1995, depois de algum tempo de estudo de inglês na Inglaterra, é nomeado Procurador Geral da Congregação e tradutor, em Roma, até 1999.

Em 1999, regressa a Portugal e é nomeado ecónomo da comunidade de Godim. No ano seguinte é transferido para Viana do Castelo onde foi ecónomo da comunidade, capelão das Irmãs Carmelitas e colaborador dos párocos que o solicitavam, no ministério paroquial e da reconciliação, até 2019.

Em 2019, porque a saúde exigia cuidados, foi transferido para a comunidade do Fraião, como utente do Lar Anima Una, onde permaneceu até final da sua vida.

O funeral relaiza-se na quarta-feira, pelas 15:00, na Igreja de S. Paio de Antas.

 
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