Dois incêndios que deflagraram esta tarde em Celorico de Basto, mobilizaram 79 bombeiros e seis meios aéreos, disse a O MINHO fonte da proteção civil.
De acordo com o Comando Distrital de Operações e Socorro, não existiram habitações em risco e os incêndios lavraram em zona de mato, um deles perto das eólicas.
Informações provenientes do terreno mostravam um combate muito complicado e era possível ver bombeiros a proteger estruturas edificadas.
No local estiveram várias corporações, tais como Celorico, Fafe, Cabeceiras, Vizela, Vieira do Minho e Famalicão, que ajudaram nos incêndios que deflagraram em Viso e em Rego.
Ambos os fogos tiveram início entre as 16:00 e as 17:00 desta sexta-feira.
Pelas 18:42, o incêndio de Rego foi dado como dominado e em fase de resolução.
Pelas 20:40, o mesmo sucede com o incêndio de Viso, que irá ficar sob vigilância durante toda a noite.
Entretanto, pelas 19:30, um reacendimento na localidade de Infesta, em Rebordões, mobilizou o grosso dos bombeiros para aquele teatro de operações. Este incêndio, pelas 23:30, encontra-se a evoluir favoravelmente, disse a O MINHO o comandante dos Bombeiros Celoricenes, Fernando Gomes.
No que diz respeito a meios aéreos, estivaram seis, entre helicópteros e aviões, durante a tarde.
“Não houve vítimas nem habitações atingidas”, assegurou o comandante.
O concelho é hoje um dos sete em todo o Minho que se encontram em risco elevado de incêndio.
Os concelhos minhotos nessa situação são: Monção, Braga, Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto.
O risco de incêndio vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até terça-feira.
Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.
Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Notícia atualizada às 23h43.