O valor mediano das rendas em novos contratos de alojamento, comparando o primeiro trimestre deste ano com o trimestre homólogo de 2020 subiu em toda a Região Norte (+ 9,2%). O Alto Minho destaca-se com uma subida de 11,2%. Os números foram publicados pelo INE, no dia 25 de junho.
A Região Norte teve um aumento do valor mediano das rendas superior ao registado no país (5,4%). No Vale do Ave as rendas subiram 6,9%, na mesma comparação entre os primeiros três meses de 2020 e o primeiro trimestre deste ano. Já na Região do Cávado, o valor mediano das rendas manteve-se constante. O Alto Minho é a sub-região que apresenta uma maior subida do valor mediano das rendas (11,2%).
Olhando para os Municípios com mais de 100 mil habitantes, no Minho, o valor mediano das rendas subiu em Barcelos (+ 4,9%), Famalicão (+ 9,6%) e Guimarães (+ 9,7%). Em Braga, pelo contrário, o valor mediano das rendas desceu 3,5%.
Viana do Castelo, por ser um concelho com menos de 100 mil habitantes não aparece referenciado nesta análise do INE. Contudo, se considerarmos o peso do concelho no total do Alto Minho, em que a subida foi de 11,2%, é de esperar que o município tenha acompanhado esta subida. Note-se que, relativamente a dados anuais, entre 2019 e 2020, o valor mediano das rendas em Viana do Castelo subiu 5,5%.
A variação homóloga das rendas não foi uniforme, em 10 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes as rendas tiveram uma evolução negativa. Entre os 10 concelhos em que se verificou uma descida das rendas, Braga (- 3,5%), Leiria (- 4,2%) e o Funchal (- 1%) são os únicos que não ficam nas Áreas Metropolitanas de Lisboa ou do Porto. Os restantes municípios em que a evolução das rendas foi negativa foram: Matosinhos (- 11,9%), Maia (- 2,1%), Porto (- 6,7%), Lisboa (- 9,2%), Odivelas (- 3,1%) e Oeiras (- 6,2%).
O valor mediano por metro quadrado das rendas em novos contratos de alojamento, em Portugal, era, no primeiro trimestre de 2020, 5,5 euros, no primeiro trimestre de 2021, este valor subiu para 5,8 euros. Na Região Norte a variação do valor mediano do metro quadrado das rendas entre o primeiro trimestre de 2021 e o trimestre homólogo de 2020, foi de 4,67 euros para 5 euros.
