O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, está a ser alvo de uma intervenção de conservação e valorização do imóvel, orçada em quase 141 mil euros, anunciou hoje a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
Em comunicado, a DRCN refere que a empreitada visa a “urgente intervenção corretiva” de reabilitação das coberturas em camarinha de cobre dos edifícios A, D e E do museu e a instalação de um sistema novo de proteção contra descargas atmosféricas, constituído por um para-raios ionizante.
A intervenção decorre no âmbito de uma Candidatura ao Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, tendo um prazo de execução de 180 dias.
Criado em 1918 e revitalizado em 1980, o D. Diogo de Sousa é um museu de arqueologia, aberto ao público desde junho de 2007 num edifício construído de raiz.
O edifício do museu foi projetado para a zona arqueológica mais significativa e mais bem preservada da cidade de Braga.
Desenvolve-se em três corpos, articulados entre si – o setor técnico e de serviços, a cafetaria e a área destinada ao público.
O setor técnico engloba um laboratório de conservação e restauro, assim como os demais setores de atividade relacionados com o estudo e valorização das coleções, deste e de outros museus, na região.
A área destinada ao público integra os espaços expositivos, um auditório, loja, biblioteca e serviço educativo.
Para além destes equipamentos, o museu possui amplos espaços exteriores ajardinados, de livre acesso ao público.
As coleções do museu são fundamentalmente constituídas por espólio resultante da investigação arqueológica que tem vindo a ser realizada na região norte, em especial na cidade de Braga.
O seu acervo abrange um período compreendido entre o Paleolítico e a Idade Média.