A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) anunciou hoje um investimento de perto de 282 mil euros no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, para melhorar o espaço de acolhimento aos visitantes.
Em comunicado, a DRCN refere que o investimento foi aprovado ao abrigo do aviso Património Cultural-Infraestrutural do Programa Operacional Norte 2020.
“Não basta criar os equipamentos, é necessário cuidar do seu estado de funcionamento e, num plano mais específico, promover atividades que possam atrair público”, lê-se no comunicado.
Assim, com a intervenção no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, pretende-se intervir na requalificação e ampliação da receção, espaço de apoio ao visitante e sanitários, “tornando o espaço de acolhimento mais acessível, amigável e eficiente, de modo a bem servir os milhares de visitantes, nacionais e estrangeiros, que anualmente aqui se deslocam”.
O Paço dos Duques de Bragança foi mandado construir no século XV por D. Afonso, 1.º Duque da Casa de Bragança e 8.º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha.
“Habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX”, refere a DRCN.
Entre 1937 e 1959, realizou-se uma “ampla e complexa” intervenção de reconstrução, executada a partir de um projeto do arquiteto Rogério de Azevedo.
Paralelamente, procedeu-se à aquisição do recheio atual, composto por peças de arte datadas, essencialmente, dos séculos XVII e XVIII.
Elevado a Monumento Nacional desde 1910, o Paço dos Duques de Bragança integra o museu (1.º piso), uma ala destinada à Presidência da República (fachada principal, 2.º piso) e uma vasta área vocacionada para diversas iniciativas culturais (rés do chão).