As obras para transformar o antigo quartel da GNR de Esposende em Arquivo Municipal já arrancaram, representando um investimento de 526 mil euros que pretende “preservar o património arquivístico e arquitetónico”, anunciou hoje a autarquia.
Em comunicado, a Câmara de Esposende adianta que a obra tem um prazo de execução de 270 dias e que o novo espaço “estará dotado com valências tecnológicas que facilitem a consulta, a pesquisa, a investigação e contribuam para o melhor conhecimento da História local”.
Com esta adaptação, a autarquia “pretende aliar a mudança de instalações à implantação de novos modelos de gestão documental”, sendo que “este projeto encerra uma forte aposta nas novas tecnologias, evidenciando, em simultâneo, a descentralização dos serviços para ampliar, aperfeiçoar e desenvolver uma melhor prestação de serviços públicos por parte da autarquia”.
Segundo explica o texto, “concluído o processo de digitalização do acervo em curso, dotar-se-á o futuro espaço com valências tecnológicas que facilitem a consulta, a pesquisa, a investigação e contribuam para o melhor conhecimento da História local, preservando a memória e a experiência da administração local”.
A alteração e ampliação do antigo edifício da GNR, “imóvel revestido de interesse arquitetónico para o concelho e que importa preservar, permitirá instalar um equipamento destinado Arquivo Municipal”, salientando a autarquia que “com esta ação preserva-se o património arquivístico do concelho, mas também o seu património arquitetónico”.
Para o presidente da autarquia, Benjamim Pereira, “o Arquivo Municipal, atualmente a funcionar nos Paços do Concelho, num espaço manifestamente insuficiente, implica a dispersão do acervo por diversos edifícios municipais”.
“A proposta de requalificação do antigo quartel da GNR insere-se na rentabilização de espaços e meios municipais, até porque ocupa um local central na cidade”, explica o autarca.
O Arquivo Municipal de Esposende é responsável pela gestão integrada, recolha e tratamento de toda a documentação produzida e recebida pelos órgãos e serviços municipais, ou seja, mais de 1.350 (mil trezentos e cinquenta) metros lineares de documentação, datada desde 1572, situando-se o crescimento documental do município acima dos 100 (cem) metros lineares/ano.