O que disseram os treinadores após o Vitória-FC Porto

Imagens das ‘flash interview’, excertos das conferências de imprensa

Declarações dos treinadores do Vitória SC e do FC Porto, após o jogo da 20.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terminou com um empate (0-0):

Luís Castro (treinador do Vitória SC): “A justiça do resultado está nos golos que se marca e não se sofre.

Durante os primeiros 35 minutos, o jogo andou equilibrado. Nos 10 minutos finais, houve uma supremacia do FC Porto que encostou as nossas linhas atrás. Tentámos condicionar a saída do FC Porto. Sabíamos que isso iria ditar os lançamentos longos para as costas da nossa defesa. Tivemos uma dificuldade numa ou noutra situação, mas, no fundamental, controlámos. Fomos tendo oportunidades como o FC Porto também teve.

Na segunda parte, decidimos baixar as linhas, porque não estávamos com tanta dimensão física, e sair estrategicamente no ataque rápido, mas não decidimos os lances da melhor maneira. Foi uma grande batalha em campo, com grande dedicação dos meus jogadores. Pelo que eles fizeram, mereciam sair do campo com pontos.

Não é hoje que vou dar opinião sobre arbitragem.

Embora o poderio da equipa de Sérgio Conceição seja muito forte, pelo que fez na ‘Champions’, pela liderança no campeonato, olhamos para todos os jogos da mesma forma, como uma possibilidade de conquistar pontos. Depois, a massa adepta dá-nos uma energia suplementar para uma maior entrega ao jogo. Temos sido competentes na maioria dos jogos, mas também já perdemos por falta de competência

[Joseph] Depois de uma dedicação total de 14 elementos ao longo do jogo, é uma indelicadeza falar de algum jogador individualmente. Reconheço algum espanto de alguns analistas a forma como ele está a evoluir, mas não é surpresa para nós. Esteve muito tempo de fora da competição, porque sentimos que ainda não estava preparado, mas agora voltou”.

Sérgio Conceição (treinador do FC Porto): “Faltou concluir as ocasiões que tivemos. Tivemos seis, sete ocasiões claras de golo num jogo competitivo, num ambiente como eu gosto, de gente apaixonada pelo futebol.

Houve duas equipas com grande determinação no jogo. A haver um vencedor, éramos nós, pelas ocasiões que criámos. Não vi aqui os rivais [mais diretos] criarem tantas ocasiões aqui como o FC Porto criou. Em alguns momentos do jogo, houve equilíbrio, mas a haver um vencedor seríamos nós.

Não vi ainda os lances que me deixaram algumas dúvidas. Houve duas equipas extremamente competentes, com qualidade, e uma terceira equipa [a de arbitragem] que não teve a mesma qualidade das outras duas equipas. Houve lances em que se deixou jogar e noutros não se deixou, contra nós e a nosso favor. Hoje não vi o senhor Rui Costa em grande forma, mas não estou a desculpar com a arbitragem o facto de não termos feito golos.

Não faço a mínima ideia [da duração da lesão do Marega]. Amanhã [segunda-feira] vai fazer o exame e o departamento médico que vai analisar. Preocupa-me o Marega e todos os jogadores. Amanhã é que avaliamos esse problema.

[Substituições conservadoras] Eu coloquei as três opções atacantes. [No banco] ficaram Manafá, Danilo e Loum. Coloquei o Otávio, o Hernâni e o Fernando. Meti as soluções que tinha no banco”.

 
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