“Não é em três dias que eu ia mudar grande coisa”

Foto: VSC

Declarações após o jogo Arouca – Vitória SC (1-3), da 34.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje, no Estádio Municipal de Arouca:

– Rui Cunha (treinador do Vitória SC): “A primeira parte, claramente, foi mais dominada pelo Arouca. Foram para o intervalo a vencer 1-0 e acredito que era merecido. Nós corrigimos algumas coisas que se passaram na primeira parte ao intervalo.

 Conseguimos dar a volta pelo querer, mas também por algumas correções que foram feitas. Sabíamos perfeitamente que, para pressionar o Arouca, era preciso ir com muita gente e marcar quase individualmente. O Arouca, com a sua posição na tabela classificativa já estabelecida, arriscava sempre a sair a jogar, tendo jogadores com muita qualidade individual para o fazer. Acabámos por melhorar e darmos a volta ao jogo.

É especial estar aqui, mas o mérito é totalmente dos jogadores, porque não é em três dias que eu ia mudar grande coisa, por isso isto foi uma ajuda mútua, eu a eles e eles muito a mim.

Tenho muito orgulho, porque sou vitoriano e fui eu que acabei por liderar a equipa nestes dias. Acho que nem consigo descrever bem por palavras ainda. Se calhar, só amanhã ou depois de amanhã, é que me vai cair um bocado a ficha”.

Daniel Sousa (treinador do Arouca): “Na primeira parte, tivemos ali um momento em que não conseguimos controlar tanto a bola, na ligação do meio-campo para a frente, nos primeiros 20 minutos. Mas, depois, conseguimos criar oportunidades. Deveríamos ter sido um bocadinho mais eficazes naquelas oportunidades que tivemos. 

Talvez, se tivéssemos outro resultado, entraríamos com outra tranquilidade na segunda parte. Com o Vitória a pressionar-nos alto, nós alinhámos naquela bola pingada, por cima da pressão, que na primeira parte entrou bem, mas, na segunda, perdemos e resultou no primeiro golo deles. O segundo golo é um infortúnio, uma infelicidade do nosso guarda-redes, mas já o primeiro nos tinha abalado.

Começámos a perder um bocado o controlo emocional no jogo, passa também por situações como a de hoje e a do Gil Vicente, ainda que o custo seja elevado: são pontos. Serve de aprendizagem para nós e para mim também, obviamente.

Para todos os efeitos, o orgulho que tenho nos jogadores e no percurso que fizeram até agora é muito grande. Isto não afeta nada. Gostei imenso de cá estar, da vila, das pessoas, do clube. As pessoas são a base deste clube, extremamente importantes para a sua funcionalidade do clube. Tenho a certeza absoluta de que este clube tem todo um futuro de crescimento pela frente”.

 
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