Vila Verde lança novo concurso para ecovia porque não apareceram interessados

Investimento de 570 mil euros

A Câmara de Vila Verde lançou um novo concurso público para a construção do troço de Faial-Mirante da Ecovia do Rio Cávado, um investimento de cerca de 570 mil euros, depois do primeiro procedimento ter ficado deserto.

O novo concurso público foi hoje publicado em Diário da República e substitui o lançado em maio, porque, segundo avançou à Lusa fonte da autarquia, não “apareceram interessados”.

A empreitada tem um prazo de execução de 270 dias.

Segundo um comunicado publicado no sítio da Internet daquela autarquia, aquando do primeiro procedimento concursal, o investimento global na criação da Ecovia do Rio Cávado no município de Vila Verde será superior a 1,5 milhões de euros e será dividido em duas partes: as ligações Faial-Mirante e Mirante-Porto Carrero, incluindo ainda uma ponte pedonal.

No total, aqueles dois troços vão ter perto de cinco quilómetros de extensão e vão ligar as fluviais do Faial, na Vila de Prado, e Mirante, em Soutelo (2,45 quilómetros), e entre o Mirante e Porto Carrero (1,3 quilómetros).

Vai nascer uma ecovia de quatro quilómetros entre as praias fluviais de Vila Verde

O percurso do Rio Cávado liga Esposende ao concelho de Amares, passando por Vila Verde, com uma extensão de 55 quilómetros, e o percurso do Rio Homem tem uma extensão de 20 quilómetros, ligando a Ecovia do Rio Cávado a Terras de Bouro.

A autarquia lembra que esta obra é “uma primeira fase de concretização, no território do concelho de Vila Verde, de uma infraestrutura âncora para a coesão territorial” entre os concelhos da Comunidade Intermunicipal do Cávado e para a “promoção e desenvolvimento das elevadas potencialidades turísticas das zonas ribeirinhas dos rios Cávado e Homem”.

A autarquia explica que “os trabalhos a executar na construção destes troços da Ecovia do Cávado visam a promoção do turismo e da economia da região, bem como da qualidade de vida das populações, em especial das freguesias pelos mesmos percorridas”.

Estas vias vão “permitir aos utilizadores uma mobilidade segura e sustentável, aproximando a população às zonas ribeirinhas, modernizando o concelho e tornando-o ainda mais atrativo”, acrescenta a autarquia.

 
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