Quando os moradores de um prédio localizado na Avenida do Progresso, em Prado, concelho de Vila Verde, olharam pelas janelas, ao início desta manhã, assustaram-se com a visão de um carro tombado no estacionamento exterior, com sinais de tentativa de furto.
Os moradores do edifício entraram em sobressalto afirmando tratar-se de assaltos. Mas, após perícias, a GNR descartou essa hipótese e aponta para vandalismo por motivos fúteis.
Um pouco antes das 06:00 horas, uma moradora do segundo andar, ao ouvir vozes na rua, foi à janela e terá avistado “um grupo de jovens” a dirigir-se para uma zona florestal, em direção oposta à viatura, que já estaria tombada.
A mulher alertou logo alguns moradores e os proprietários, bem como a polícia.
João Pereira, que mora no primeiro andar, “não deu por nada”. A O MINHO, recorda que “há uns anos” estroncaram as portas de vários carros com recurso a um pé-de-cabra, no mesmo local, e só pararam quando afugentados por arma-de-fogo.
Embora “não tenha visto nada”, João Pereira valida o testemunho da moradora do segundo andar em relação ao grupo, “porque para elevar o carro sem recurso a muito barulho teria de ser necessária uma força capaz de o fazer em poucos minutos”.
A O MINHO, a GNR descarta a teoria inicial de se tratar de um grupo dedicado ao furto de peças de automóvel, teoria essa porque o catalisador está cortado numa aparente tentativa de extração, mas as primeiras perícias efetuadas na manhã desta terça-feira demonstraram que o sucedido tratou-se de um ato de vandalismo.
“Ou por brincadeira, ou por más intenções para danificar a viatura”, considera a GNR, reafirmando que “os danos provocados não foram para furtar o catalisador”.
A GNR confirmou ainda que está a proceder a diligências para identificar os autores do suposto ato de vandalismo.
Já a viatura ficou inoperacional e foi rebocada, cerca das 12:30, para uma oficina.