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Viana do Castelo com novo serviço de transportes públicos em 2016

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O autarca de Viana do Castelo anunciou hoje que no início do 2016 está em funcionamento o novo serviço de transportes públicos, “com mais e melhores autocarros” e com “um aumento de cerca de 16 quilómetros de rede”.

Em declarações, no final da reunião camarária que aprovou, por unanimidade, a adjudicação da concessão do serviço à empresa Transcunha, José Maria Costa explicou que “os novos circuitos vão proporcionar a possibilidade de utilização de transporte público a mais 7.800 pessoas, servindo, também, mais 36 equipamentos”.

A concessão, por um período de dez anos, “não representa qualquer encargo para o município”, explicou o autarca socialista, adiantando que as receitas de bilheteira revertem para operador privado que venceu o concurso público lançado em novembro de 2014 e ao qual concorreu outra transportadora, a Ovnitur, com sede em Ponte de Lima.

O novo serviço prevê, ainda, “um aumento da população servida a 330 metros da rede de 59% para 73%, estimando-se que 92% da população a 660 metros da rede ficará igualmente servida”.

“Pretende-se com a nova concessão continuar a garantir o não financiar, com fundos públicos, do sistema público de transportes, mantendo o atual tarifário, permitindo-se pequenas correções de forma a garantir a sua sustentabilidade, bem como uma real capacidade e desenvolvimento tecnológico, não só no serviço a prestar aos utentes, como, também, na disponibilização de ferramentais digitais de controlo da qualidade do serviço”, lê-se na proposta.

Outras das alterações em relação ao serviço atual, já assegurado pela transportadora vencedora do concurso, prende-se com os circuitos, “que deixam de ser da iniciativa dos concorrentes, e são previamente estabelecidos pelo município.

José Maria Costa afirmou que “desta forma ficará garantido um serviço mais próximo das reais necessidades dos potenciais utentes e das populações, nomeadamente, das freguesias de Areosa, Meadela, Perre e Darque”.

A concessionária escolhida terá ainda de garantir, de acordo com o concurso público, uma “mobilidade inteligente, eficiente, mais amiga do ambiente”, introduzindo no atual serviço público “melhorias quantitativas e qualitativas quer do material circulante quer das vias a servir”.

“Com a nova concessão pretende o município assegurar um serviço indutor do transporte coletivo e detrimento da supremacia do transporte individual, assegurar soluções intermodais entre os vários sistemas de transportes disponíveis no concelho”, lê-se nas condições do procedimento lançado no final do ano passado.

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