A embarcação de pesca que naufragou ao largo de Vila Praia de Âncora, na sexta-feira, foi rebocada até à DocaPesca de Viana do Castelo onde será alvo de ação de reflutuação com recurso a uma grua, adiantou a O MINHO o capitão do porto daquela localidade.
De acordo com Serrano da Paz, capitão do porto de Viana do Castelo e comandante da Polícia Marítima, a embarcação foi rebocada até à doca vianense pela empresa Tinita, com ajuda dos mergulhadores da Multisub e da estação salva-vidas da Autoridade Marítima Nacional.
As primeiras tentativas de reflutuação revelaram-se infrutíferas, levando a que uma embarcação de pesca, “Chapas”, que ajuda nas operações, tenha sugerido o auxílio de um camião-grua para ‘virar’ o barco naufragado, ação que deverá ser efetuada ainda no decorrer da tarde de hoje.
De acordo com o responsável, não existem focos de poluição provenientes dos tanques de combustível da embarcação naufragada. Ao que apurou O MINHO, os tanques do barco de pesca tinham cerca de 600 litros de combustível.
Como O MINHO noticiou, quatro pescadores foram esta sexta-feira resgatados com vida depois de um naufrágio ao largo de Vila Praia de Âncora.
Os quatro tripulantes de uma embarcação de pesca local, com uma média de idades “entre os 40 e os 45 anos”, foram resgatados a “cerca de três milhas [aproximadamente seis quilómetros] da costa de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, disse à Lusa o capitão do porto de Caminha, Vieira Pereira.
De acordo com o responsável, os homens estiveram “entre duas a três horas na água, agarrados à proa” do barco naufragado e “apenas um deles apresentava sinais de princípios de hipotermia”, ao passo que os outros três estão “conscientes e bem de saúde”.
O alerta para uma embarcação desaparecida chegou à capitania pelas 03:30, pelo patrão de outra embarcação que “não conseguia contactar o mestre da embarcação naufragada”.
Foram então “ativados os procedimentos” habituais nos casos de “falta de notícia de uma embarcação” e os “mecanismos de busca”, que envolveram também a capitania de Viana do Castelo.
Os homens acabariam por ser retirados da água por uma embarcação de pesca que se voluntariou para sair nas buscas, afirmou o capitão do porto de Caminha.
O barco “não afundou completamente porque tem uma bolsa de ar na proa” e ainda se encontra “à superfície”.
Com Lusa.