A praga da vespa velutina, vulgo asiátiaca, está para durar e as primeiras fundadoras já começaram a construir ninhos primários, que darão depois origem a milhares de vespas que constroem os assustadores vespeiros com mais de 50 cms de diâmetro.
Em Vieira do Minho, a proteção civil municipal já erradicou o primeiro ninho, através de uma equipa apetrechada com material e conhecimento para eliminar esta pandemia natural, que chegou a Portugal, via Viana do Castelo, em 2011.
Este ano é de notar um atraso relativamente ao anterior no surgimento desta espécime invasora, fruto dos longos períodos de chuva que ocorre em Portugal. Em 2019, Vieira do Minho tinha já destruído 25 ninhos primários, por esta altura.
Também no concelho de Vila Verde alguns ninhos primários já foram destruídos pela dupla de apicultores Domingos Costa e José Carlos Nunes, este último agente da PSP que eliminou perto de uma centena de ninhos no ano transacto, que lhe valeu a alcunha do “terror da vespa asiática” na região.
PSP e apicultor, José Carlos é o terror das vespas asiáticas
Esta espécie invasora distingue-se pela coloração do abdómen (mais escuro na vespa asiática) e das patas (cor amarela).
Os principais efeitos da sua presença manifestam-se em várias vertentes, designadamente na apicultura, por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas europeias; e na saúde pública que, apesar de não serem mais agressivas que a espécie europeia, no caso de sentirem os seus ninhos ameaçados reagem de modo bastante agressivo.