A Variante à EN101 foi incluída no Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030), programa que define as grandes obras públicas a serem feitas no país na próxima década. A informação foi transmitida a O MINHO por José Morais, vereador do PS na Câmara Municipal de Vila Verde.
Para o também candidato à autarquia nas últimas eleições, “a decisão do Governo é uma boa notícia para Vila Verde, já que este é o primeiro passo para que a Variante à EN101 seja uma realidade”.
“Hoje, posso dizer que valeu a pena a luta que temos travado, uma luta também abraçada pelo deputado Joaquim Barreto e por todos aqueles que no passado e no presente sempre se empenharam nesta causa”, regozija-se José Morais.
“Hoje os vilaverdenses conseguiram uma primeira vitória pois é a primeira vez que a Variante à EN101 surge num programa governamental, com verbas associadas”, salienta.
O Conselho de Ministros apreciou, esta quinta-feira, o PNI, que decidiu submeter à apreciação da Assembleia da República. No conjunto do país, este plano prevê um conjunto de obras que ascende a um montante total de 20,4 mil milhões de euros.
Câmara de Vila Verde “indignada” pela não inclusão de variante à EN-101 no Orçamento do Estado
Em outubro, por altura da discussão e aprovação do Orçamento do Estado para 2019, a Câmara de Vila Verde manifestou “indignação” por o documento não incluir a construção da variante à EN101 e reivindicou o “urgente” avanço da obra.
“Todos os estudos apontam no sentido de que a mesma será um contributo decisivo para melhorar a acessibilidade e a mobilidade, quer interna quer no eixo urbano da sede do concelho, que se estende, para norte, até à Vila de Pico de Regalados e, para sul, até ao núcleo urbano da Vila de Prado e freguesias limítrofes”, apontava a autarquia.
Para a Câmara, só com aquela variante se poderá resolver “o crescente e cada vez mais aflitivo problema do congestionamento do trânsito na EN101, particularmente no troço que atravessa a sede do concelho de Vila Verde”.