Valença e Tui disparam tiro de canhão em recriação histórica de invasão francesa

Cidades fronteiriças disparam pela união
Valença e tui disparam tiro de canhão em recriação histórica de invasão francesa
Foto: Carlos Marques Fotografia / CM Valença / Divulgação

O Presidente da Câmara de Valença e o Alcalde de Tui vão disparar, este sábado, o primeiro tiro de canhão, com pólvora seca, que dará início à recriação histórico-militar da segunda invasão francesa. O ato, marcado para as 14:30, pretende simbolizar as boas relações entre as duas cidades fronteiriças, durante séculos imponentes bastiões militares opostos.

Em comunicado enviado a O MINHO, a autarquia de Valença revela que durante a recriação da época da segunda invasão francesa, que teve lugar em 1809, a demonstração de peças de artilharia e mosquetes, com pólvora seca, será uma das muitas atividades proporcionadas, ao longo do dia, que incluirá, ainda, paradas, acampamento, exercícios e o baile oitocentista.

Programa da Recriação Histórica

11:30 horas – Içar da Bandeira Nacional e Hino, na Praça da República

14:30-17:00 horas

– Animação cultural e histórico-militar do acampamento histórico e zonas envolventes;

– Exercícios histórico-militares de infantaria e artilharia;

– Demonstrações de disparos de mosquetes e de peças de artilharia;

– Colocação de rondas e sentinelas e marchas pela muralha;

– Interação com o público, em contexto didático e pedagógico.

17:30-18:30 – Baile Popular Oitocentista, na Praça da República

19:00 – Arrear da Bandeira e Hino Nacional, na Praça da República

“Esta é uma oportunidade para reviver o espírito, os principais momentos da invasão e os oito dias da ocupação de Valença, a pressão militar, a vida da Praça ocupada e a defesa inteligente do governador, Custódio César de Faria”, salienta aquele texto.

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A iniciativa é do Município de Valença e Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida e integra-se na candidatura da Fortaleza de Valença a património mundial junto da UNESCO.

Na segunda invasão francesa, as tropas de Napoleão invadiram Portugal e o rei D. João VI refugiou-se no Brasil, aconselhando a população a receber os invasores como amigos. Os franceses acabaram por ser expulsos do país em 1811.

 
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