“Trobadores & Soldadeiras” é o projeto no âmbito do Encontro Luso-Galaico que chega a Paredes de Coura a 09 de agosto, pelas 21:00, levando à Igreja do Espírito Santo o Grupo de Cantigas da Associação de Padornelo e o Ideal Clube de Fado para uma viagem de redescoberta e reinvenção da música de raiz luso-galaica, foi hoje anunciado.
“Lavra boi, lavra” é a proposta do Grupo de Cantigas da Associação de Padornelo numa interpretação com arranjo de Filipe Fernandes, a par de outros temas do repertório. De seguida, o Ideal Clube de Fado sobe ao palco com as vozes dos fadistas Fernanda Moreira e Pedro Ferreira acompanhados por Ricardo Pons (viola), Rui Beirão (guitarra portuguesa) e Sérgio Marques (viola baixo) para uma noite dedicada às riquezas imateriais da música e da língua.
Em comunicado, a organização dá conta que o Encontro Luso-Galaico “é um projeto de programação e intervenção cultural no território do Minho com uma série de oficinas e concertos musicais em itinerância pelo Alto Minho, e que se apresentará em Braga no festival de música Sons do Noroeste, a acontecer entre os dias 26 e 29 de agosto”.
“Partindo da música de raiz tradicional minhota recolhida pelos seus recantos por diferentes etnomusicólogos e melómanos (entre eles Gonçalo Sampaio, Michel Giacometti, José Sardinha, Armando Leça, etc), foram seleccionadas 11 canções tradicionais que foram recriadas e musicadas para serem ensaiadas e apresentadas ao vivo por coros e com o acompanhamento de um ensemble profissional do dirigido pelo Projecto Cardo, constituído por 4 instrumentistas e 5 cantores”, lê-se na nota enviada à imprensa.
“O processo criativo é de uma enorme riqueza e diversidade e envolve uma imensa equipa de músicos profissionais e amadores de todo o território do Alto Minho, Braga e Porto. O processo está a ser cuidadosamente registado em fotografia e vídeo, com o objectivo de criar um pequeno documentário que espelhe a riqueza e a profundidade do mesmo”, acrescentam.
O projeto é co-financiado pelo Norte2020, Portugal 2020 e União Europeia através do fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) contando com a Fundação Consuelo Vieira da Costa, Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações (AMTC), Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto-Minho) e Município de Braga como parceiros.