Declarações após o jogo Vizela-Desportivo de Chaves (0-1), da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje, no Estádio do Futebol Clube de Vizela:
– Rubén de la Barrera (treinador do Vizela): “Depois dos jogos, ficam as sensações, vinculadas aos resultados. Não me posso guiar pelas sensações. Falando da realidade, se falarmos de situações de golo na primeira parte, tivemos várias.
A realidade é que teve muito peso nos jogadores, e perdemos jogadores por lesão. Na segunda parte, foi diferente, não interpretámos bem as mudanças e ainda tiveram duas ocasiões em contra-ataque. A realidade é a que é, na segunda parte não tivemos capacidade para desequilibrar.
A reação dos adeptos é normal. Uma equipa que pretende a manutenção e os resultados são os que são. Entendo perfeitamente, o que se passa aqui é o que se passa.
Tenho motivação máxima. Sei o que dou aos jogadores, à equipa. Evidentemente que há frustração. Qualquer equipa que faz o que fizemos ia a ganhar dois ou três zero para o intervalo. Depois, não soubemos interpretar o jogo. Isto não é matemática, se fosse matemática, ganhávamos”.
– Moreno (treinador do Desportivo de Chaves): “Queria mandar um abraço forte, enorme, em meu nome, e do grupo do Desportivo de Chaves, ao Rui Duarte. Que recupere rápido, dentro do possível, a dor que tem.
Em relação ao jogo, o Vizela entra forte, nós algo permeáveis, mas depois assentámos o jogo e levámos para aquilo que trabalhámos.
Marcámos um golo e tivemos várias oportunidades para fazer mais golos. Na segunda parte, não tivemos tantas oportunidades como queríamos, mas recordo o primeiro lance logo na segunda parte. O Vizela esteve mais no nosso meio campo, também por estratégia.
Na antevisão do jogo, disse que não atiramos a toalha ao chão, se calhar era o mais fácil pelos socos no estômago que temos levado, ainda no último jogo pela forma que foi, podíamos ter aqui uma equipa amorfa, mas não vimos isso. Faltam cinco jornadas, há 15 pontos em disputa, continua difícil, mas pela forma como somos tratados, como a cidade recebe as pessoas, obriga-nos a ser bons profissionais e é isso que vamos ser até ao final”.