A Nuri, fábrica especializada em meias desportivas de Santo Tirso e avaliada em quase 4,5 milhões de euros, vai estar em leilão em 13 de outubro. Realiza-se no Hotel Cidnay, a partir das 14:30.
Os ativos, avaliados em 4.497.691,00 euros, são compostos por um armazém industrial e respetivo recheio.
Tem uma área total de 12.000 metros quadrados, cuja área coberta é de 5.605 metros quadrados. O imóvel tem dois piso e pé direito de 7,5 metros. No rés-do-chão tem zona de armazém e cais, salas de apoio, posto médico, nove casas de banho, vestiários, quatro gabinetes, quatro salas e zona técnica. O primeiro piso é composta por zona administrativa, escritórios, showroom, copa, cantina e três salas. Já a zona exterior tem logradouro e parque de estacionamento.







“Situado a 8 minutos do centro de Santo Tirso, o armazém está inserido em Parque Empresarial cuja expansão se encontra em curso (mais de 36 hectares) e onde se encontram sediadas de diversas indústrias e multinacionais relevantes”, indica a Leilosoc, que está responsável pelo leilão.
O recheio da falida Nuri é composto por mais de 200 teares circulares, máquinas e equipamentos têxteis e industriais, stock com 50.000 kg de fio e 16.500 pares de meias, e veículos ligeiros de mercadorias. Podem ser consultados em detalhe aqui.
As pré-licitações podem ser feitas entre os dias 09 e 12 de outubro.
Fechou sem aviso
Como O MINHO noticiou, os mais de 100 trabalhadores tinham ido de férias no início do mês de agosto e quando se apresentaram para retomar o trabalho na têxtil Nuri, encontraram os portões fechados.
Os trabalhadores ficaram com mais de um mês de salário em atraso, assim como o subsídio de férias.
As dívidas ascendem aos 12 milhões de euros.
A Nuri era uma empresa especializada no fabrico de meias desportiva e que trabalhava para marcas como Primark e Puma. Em 2019, o Jornal de Negócios, dava conta de que se tratava de uma firma 100% exportadora que estava a investir 3,5 milhões de euros para aumentar a capacidade produtiva.