A fiação Filasa, sediada em Guimarães, apostou na inovação e criou fibra de poliéster de borras de café.
A ideia foi dar novo uso a um produto que é “geralmente descartado” no dia-a-dia e introduzir no mercado uma fibra com forte consciencialização ambiental.
“Percebendo todo o potencial da borra de café e a forma como esta pode trazer toda a qualidade que o cliente pretende e – claro – mantendo outros aspetos cruciais como a durabilidade e resistência, bem como pela sua capacidade de absorção de odores, proteção contra raios UV e regulação térmica”, explicou Rita Monteiro, designer têxtil da empresa sediada na freguesia de Nespereira, citada pelo jornal T.
Esta inovação é um “marco” que aumenta o gama de fios produzidos pela Filasa com preocupações da economia circular. Atualmente, a marca já produz fibras produzidas a partir de outros resíduos alimentares, como laranja, aloé vera, leite, cogumelos, menta e gengibre.
Como explica a responsável da Filasa, são “fibras altamente sustentáveis, por serem biodegradáveis, recicláveis e a sua origem ser renovável”.