O evento “Terra Justa”, em Fafe, que começa na quarta-feira prolongando-se até sábado, vai destacar o município como “uma cidade que se preocupa com as questões humanitárias”, considerou hoje o presidente da câmara.
“Esta edição do ‘Terra Justa’ traz a Fafe três grandes temas que estão na ordem do dia e sobre os quais todos devemos refletir: a saúde, o trabalho e a liberdade”, disse Raul Cunha, em declarações à Lusa.
O autarca referiu que na reflexão e debate dos temas estará “um conjunto de convidados que vão dar o seu contributo”.
“Estou certo que farão deste ‘Terra Justa’ mais um momento marcante para o concelho”, reforçou.
Como sempre ocorre, o centro daquela cidade minhota vai encher-se de arte de rua alusiva ao tema do evento e não faltarão as habituais conversas de café com os vários convidados, abertas à participação da população.
Em diferentes pontos da localidade ligados às atividades culturais também será possível visitar exposições.
“No ano em que se celebra o seu centenário, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a instituição escolhida para ser homenageada no ‘Terra Justa’, pelo papel que esta agência internacional tem tido na promoção do trabalho em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas”, assinalou o presidente do município.
Entre os homenageados, além da OIT, contam-se também a “Obra Vicentina de Auxílio ao Recluso”, o ex-diretor-geral de saúde, Francisco George, e António Arnaut, a título póstumo.
Será também homenageada a Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos, organização fundada em 1969, que recebeu, em dezembro, o Prémio Direitos Humanos 2018, da Assembleia da República.
Os homenageados vão também depositar num mural de granito uma mensagem que só será aberta daqui por 25 anos.
Desde a primeira edição que o “Terra Justa”, um evento organizado pela Câmara de Fafe, tem homenageado figuras e instituições nacionais e internacionais ligadas às grandes causas e valores da humanidade.