Declarações dos treinadores do Famalicão e do Arouca no final do encontro da 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que se realizou em Vila Nova de Famalicão:
– Armando Evangelista (treinador do Famalicão): “Tenho que aceitar o resultado. Não era o que queríamos, porque queríamos dar ênfase ao último resultado que fizemos fora de casa. Queríamos crescer na tabela classificativa.
Apesar disso, o jogo acaba por ser equilibrado. Na primeira parte, maior domínio nosso com bola, a sair com critérios. A segunda parte mais com o coração. A jogar contra o tempo. O Arouca muito bem, sempre a espreitar transições, o que nos obrigava a muito rigor. Resultado que aceito, mas não era o que queríamos.
O Liimatta tinha o tempo que tinha, mas é um jogador que tem tempo na sua seleção. É empenhado, jovem, que está a crescer, e tem que passar por estes momentos.
– Vasco Seabra (treinador do Arouca): “O resultado é justo, duas equipas que foram muito competentes no processo defensivo. Nós estávamos a precisar de equilibrar a equipa e conseguir ser capazes de ser dominadores do ponto de vista defensivo, para poder crescer com a bola. Sentíamos que a equipa estava a ter dificuldades em conceder oportunidades ao adversário. Hoje concedemos muito pouco ao Famalicão.
Na primeira parte, faltou saltarem as linhas do Famalicão para chegar mais à baliza. A partir dos 60, fomos mais dominadores, melhorámos posicionamentos e fomos mais afoitos com bola. Podíamos ter feito, mas aceito o resultado, penso que foi um jogo muito equilibrado na sua totalidade. Para o espetáculo ser melhor, faltou baliza. Valorizar o ponto conquistado fora e a baliza a zero.
A equipa já compete de uma forma mais intensa e agressiva, mas, em termos ofensivos, penso que podemos crescer mais e chegar mais vezes à baliza do adversário. É um ponto que temos de melhorar. Temos uma alegria muito grande por estar com estes jogadores que nos receberam bem.
Temos de melhorar a capacidade de fazer pressão, aumentar a capacidade para jogar em quatro linhas no campo todo e aumentar o ritmo de intensidade. É um processo que sabíamos que íamos ter”.