Sporting ainda não pagou ao clube de Barcelos que formou Paulinho

Mecanismo de solidariedade
Foto: Sporting CP

O Sporting ainda não pagou o valor do mecanismo de solidariedade ao clube de Barcelos onde se formou Paulinho, atleta que os campeões nacionais contrataram na época passada ao SC Braga. E os ‘leões’ ainda querem pagar menos do que o Santa Maria, da freguesia de Galegos Santa Maria, considera ter direito.

“Para já ainda não recebemos nada. É uma situação que estamos a aguardar. O que dizem sempre é que o Sporting é bom a contratar mas é mau a pagar. Estamos a tentar que as coisas se resolvam pela via do diálogo. Para já não recebemos nada mas vamos”, referiu aos jornalistas o presidente do clube, Bruno Torres, na apresentação do plantel para a época 2021/2022, citado pelo Diário do Minho.

Bruno Torres acrescenta que o Sporting quer pagar menos do que o Santa Maria defende ser seu direito: “A lei diz que temos a receber cerca de 480 mil euros, só que o Sporting diz que temos a receber 363 mil euros, devido ao Paulinho não ser um profissional de formação. Temos algumas dúvidas sobre isso e estamos a tentar esclarecer junto das autoridades responsáveis para saber o valor a receber e a forma de pagamento”.

O avançado internacional transferiu-se após quatro temporadas no SC Braga por 16 milhões de euros (acrescidos de IVA) para o Sporting, na época passada.

Como O MINHO noticiou, o Santa Maria, clube em que Paulinho fez toda a sua formação, dos infantis aos seniores, esperava receber, em virtude da transferência do jogador do SC Braga para o Sporting, perto de meio milhão de euros.

Com essa verba, resultante do mecanismo de solidariedade e que será assumida pelo Sporting, o Santa Maria procurava estabilizar financeiramente e investir na melhoria de condições de trabalho, entre elas a construção de dois campos sintéticos, que permitirão continuar a valorizar o seu projeto de formação.

“É muito importante para estabilizar financeiramente e, depois, conseguirmos fazer alguns investimentos, nomeadamente em infraestruturas, no Estádio [da Devesa], e criar dois campos sintéticos. Um deles já está em andamento, mas assim podemos fazer mais um campo para melhorar as condições da formação. É esse o objetivo”, disse, na altura, a O MINHO, Bruno Torres.

 
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