Sindicato da Administração Local convoca greve em Braga

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) convocou uma greve para dia 29 de julho em Braga, justificando a medida de luta com a “discriminação entre trabalhadores” do universo municipal devido à diferença de horas de trabalho semanal.

À margem de uma “jornada de luta” na qual o STAL distribuiu panfletos pela cidade, o dirigente do STAL Baltazar Gonçalves considerou “inaceitável” que trabalhadores com a mesma função tenham horários diferentes, cumprindo aqueles que têm contrato de regime privado 40 horas semanais de trabalho e os que têm vínculo à Função Pública 35 horas.

Para o STAL, “a reposição das 35 horas deve abranger todos os trabalhadores do universo de serviços do município, independentemente do vínculo” uma vez que, defendeu, “é uma questão de justiça”.

“É inaceitável que alguém trabalhe 40 horas por semana e o colega que faz o mesmo, no mesmo sítio, trabalhe 35. É discriminação”, defendeu o sindicalista.

“Quando é para sofrer cortes nos salários, são todos iguais, todos têm cortes. Para outras coisas uns já têm vinculo privado, outros não. Isto não pode acontecer”, referiu.

Segundo Baltazar Gonçalves, aquela “discriminação abrange cerca de 400 trabalhadores, num universo de cerca de mil das empresas municipais de Braga (InvestBraga, Agere, TUB e BragaHabit)”.

Desta forma, o STAL deu conta que os trabalhadores da câmara e empresas municipais de Braga exigem “a aplicação do período normal de trabalho de 35 horas a todos os trabalhadores do universo municipal, independentemente do tipo de vínculo contratual e do local onde exercem funções”.

Além disso, reclama aqueles trabalhadores a “resolução das situações de trabalho precário, a passagem para vínculo efetivo e inserção em carreiras profissionais”.

Assim, como “forma de luta” o STAL anunciou o cumprimento de um dia de greve, a 29 de julho.

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