Arrancou hoje a nova época de nomeação de tempestades 2022-2023 no Atlântico Norte, com a lista a ficar disponível, pelo IPMA, cobrindo todas as tempestades até 31 de agosto de 2023.
Segundo o instituto, é atribuído um nome a todas as depressões que originem um aviso de vento de nível laranja ou vermelho (a partir de 91km/h) no sistema internacional de avisos meteorológicos (Meteoalarm).
Assim, o primeiro país a emitir este aviso dá o nome à depressão, seguindo a lista, e informa os restantes países, que deverão manter o nome.
O IPMA explica ainda que atribuir nome às depressões é um projeto conjunto dos serviços meteorológicos da Europa, que tem por objetivo alertar o público para situações meteorológicas de risco, promover a comunicação internacional e facilitar o estudo de situações meteorológicas à escala do continente.
O IPMA pertence ao grupo sudoeste (SW) juntamente com os serviços meteorológicos de Espanha (AEMET), de França (Météo-France) e de Bélgica (RMI) e Luxemburgo (MeteoLux).
A presente lista foi feita seguindo um protocolo de coordenação a nível europeu e em estreita colaboração com o grupo oeste (W), que engloba os serviços meteorológicos de Inglaterra (MetOffice), da Irlanda (Met-Éireann) e da Holanda (KNMI
O IPMA adianta ainda que as depressões a que foi atribuído um nome, por originarem vento muito forte numa determinada região da Europa, poderá ter outros ou até nenhuns impactos sobre o nosso território.
Por outro lado, sendo a intensidade do vento o critério para dar o nome à depressão, é possível a ocorrência de tempestades às quais não foi atribuído nome, mas que podem ter associada precipitação, trovoada, queda de neve ou agitação marítima com um impacto significativo no nosso país e resultem na emissão de avisos meteorológicos.
Na passada temporada 2021-202, o IPMA, enquanto serviço meteorológico nacional, deu o nome às depressões CÉLIA e EVELYN, em 13 de março e 08 de abril.