Braga
Rui Moreira ao lado de Ricardo Rio na oficialização da candidatura Braga’27
Capital Europeia da Cultura
em
A cidade de Braga oficializou na sexta-feira a sua intenção de se candidatar a Capital Europeia da Cultura 2027.
Ricardo Rio, edil, recebeu como convidados um conjunto de personalidades que fizeram intervenções sobre a sua experiência em diferentes processos de candidatura a Capital Europeia da Cultura, nacionais e internacionais.
Fizeram parte do painel de convidados Rui Moreira (Presidente da Câmara Municipal do Porto), Alberto Núñez Feijóo (Presidente do Governo Regional da Galiza) e Cristina Farinha (Membro do Júri Internacional Selecção e Monitorização Capital Europeia da Cultura), que estiveram reunidos no Grande Auditório do Altice Forum Braga.
Em que pensamos quando pensamos numa Capital Europeia da Cultura?
Para contribuir para o pensamento e debate deste arranque oficial da candidatura de Braga, os convidados fizeram uma intervenção de acordo com a sua experiência e a dos seus territórios.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, tomou a palavra para reflectir sobre o legado da Porto 2001, não apenas na cidade como em toda a Região Norte.
Já Alberto Núñez Feijóo, presidente do Governo Regional da Galiza, olhou para Santiago de Compostela 2000 e o impacto de um título de cidade na região da Galiza.
Finalmente, Cristina Farinha, Membro do Júri Internacional de Selecção e Monitorização da Capital Europeia da Cultura, contribui para o debate a partir do ponto de vista de alguém que está envolvido nos processos de selecção das Cidades que acolhem o título de Capital Europeia da Cultura.
Concerto para 2027 plantas
Para além das intervenções dos convidados, a candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura 2027 apresentou a instalação artística “Concerto para 2027 plantas”, da artista sonora Cláudia Martinho.
Na instalação artística as plantas são conectadas a sensores que captam os impulsos eletromagnéticos das plantas, convertendo-os em som e criando assim uma polifonia de vozes vegetais, como se de um coro se tratasse.
“Estas plantas, em grande parte medronheiros, uma das espécies autóctones desta região, pretendem simbolizar e evocar a energia vital deste território e dos seus cidadãos que, no contexto pandémico atual, não puderam estar presentes na nave do Altice Forum Braga”, explica a autarquia, em comunicado.
Os medronheiros foram doados à Candidatura de Braga pelo Projecto Terra de Esperança da ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente em parceria com a Fundação GALP. Como resultado desta colaboração e como legado deste momento a Candidatura irá plantar estas árvores de fruto no concelho de Braga, com a colaboração das Juntas de Freguesia.
O tempo médio para esta espécie produzir a baga vermelha que lhe é característica são 6 anos: “Significa que desejavelmente em 2027 estaremos a colher os primeiros frutos de algumas das plantas que se vêem nas imagens deste momento simbólico”, aponta a mesma nota.
Cláudia Martinho é arquiteta, artista sonora e investigadora na Universidade do Minho. Desenvolve instalações sonoras, performances e oficinas, que incentivam a escuta activa e o desenvolvimento do ser humano em convívio com a natureza.
É co-fundadora da Rural Vivo, associação cultural dedicada a actividades artísticas, educativas e ecológicas na Serra do Gerês, Reserva da Biosfera da UNESCO.
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Braga
Concelho de Braga com 1.897 casos ativos, 165 mortos e 10.851 recuperados
Covid-19
Por
Luís Moreira
O concelho de Braga mantém a tendência de subida de novos casos de covid-19, com mais 358 infeções confirmadas nas últimas 48 horas.
Casos ativos são atualmente 1.897, mais 118 do que os registados na quarta-feira.
Estes números foram apurados por O MINHO junto de fonte local da saúde e atualizados às 17:30 desta sexta-feira.
Desde o início da pandemia foram registados 12.913 casos no concelho.
O número de óbitos subiu para os 165, mais dois em dois dias.
Há ainda um total de 10.851 recuperados, mais 238 desde quarta.
Há 1.603 pessoas em vigilância ativa.
Braga
‘Doutores Palhaços’ levam alegria às crianças do Hospital de Braga por videochamada
Operação Nariz Vermelho
Por
Tomás Guerreiro
As visitais aos hospitais estão suspensas e a Operação Nariz Vermelho encontrou um método alternativo, para levar alguma alegria às crianças hospitalizadas nos diversos hospitais do país, incluindo no Hospital de Braga, desde a primeira semana de dezembro. À terça-feira, uma dupla de “Doutores Palhaços” interage em tempo real, por videochamada, com as crianças e seus familiares. Desta forma, ao Hospital de Braga já levaram boa disposição e alegria a cerca de 60 crianças internadas.
“Esta visita personalizada por videochamada, efetuada por profissionais competentes e treinados a trabalhar em meio hospitalar, é um momento que transporta os doentes e os seus pais para fora do Hospital, para um convívio onde o riso e a bom disposição estão sempre presentes. Há música, teatro e contam-se histórias”, destaca Almerinda Pereira, diretora do serviço de pediatria do Hospital de Braga, em declarações a O MINHO.
Neste momento pandémico, “as visitas às crianças internadas estão limitadas e as salas de atividades lúdicas não podem ser usadas, por motivos de saúde e segurança. As crianças internadas e os seus pais estão limitados à permanência no quarto hospitalar”, contextualiza Almerinda Pereira. A diretora salienta, ainda, que, “para as crianças e adolescentes internados, e os seus pais, a interação personalizada com os Doutores Palhaços é um momento de lazer muito positivo”.
Em março, a Operação Nariz Vermelho já havia lançado o seu próprio canal de Youtube, “TV ONV”, no intuito de produzir conteúdos de entretenimento da dupla “Doutores Palhaços” e disponibilizá-los, para todas as crianças no país, que no hospital, e devido à pandemia, não podem receber visitas.
A proposta Palhaços na Linha “permitirá aos artistas criar números específicos em cada quarto e com cada criança, ajudando-a a afastar-se, por momentos, da realidade que vive no hospital”, explica Fernando Escrich, Diretor Artístico da Operação Nariz Vermelho, em comunicado enviado a O MINHO.
O Diretor Artístico acrescenta ainda: “Os Doutores Palhaços deram mais uma vez rédea solta à sua criatividade, montaram estúdios nas suas casas para terem cenários incríveis para as videochamadas, e conseguem através delas criar uma proximidade muito maior com a criança, o “olhos-nos-olhos” que não tínhamos desde o início da pandemia”.
Este novo modelo de interação em tempo real já vinha a ser pensado há muito tempo, pela Operação Nariz Vermelho, quando os profissionais compreenderam a importância de haver um contacto mais direto entre os artistas e as crianças, que não dependesse do regresso das visitas presenciais aos hospitais.
Além do Hospital de Braga, serão abrangidos pela iniciativa o Hospital Garcia de Orta (Almada), o Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca (Amadora), o Beatriz Ângelo (Loures), o Hospital do Barreiro, o Hospital D. Estefânia, o Hospital de Santa Maria, o Hospital de Santa Marta, o IPO-Porto, o Centro Hospitalar de Gaia-Espinho, o Hospital Pediátrico de Coimbra e Centro Materno-Infantil do Norte.

A Polícia Municipal (PM) de Braga efetuou o balizamento de algumas zonas da cidade onde existe possível acumulação de gelo face às baixas temperaturas dos últimos dias.
As camadas de gelo e geada que duram desde o início do mês, já originaram algumas quedas na cidade e, após patrulhamento e reconhecimento, a coordenação da PM identificou numa lista os locais de potencial perigo para os transeuntes.
Nuno Ribeiro, coordenador da PM de Braga, apontou a O MINHO diferentes locais “de risco” situados em zonas do centro histórico, como é o caso da Praça da República, Campo da Vinha, Avenida Central, entre outros.
“O tempo que se faz sentir tem gelado alguns pontos da cidade e a PM, sempre atenta, achou por bem restringir o acesso a determinadas zonas para evitar acidentes”, disse o responsável.
As ‘balizas’ vão perdurar até “se verificar que já não existe risco” de circulação naqueles locais, ou seja, quando as temperaturas mínimas subirem, algo que é esperado que aconteça durante a próxima semana.
Apesar do confinamento geral, ainda há várias lojas abertas no centro da cidade que são exceções, pelo que ainda existe alguma circulação pedonal no centro da cidade.
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