Ricardo Rio diz que fundos europeus devem corresponder à “qualidade e ambição” dos projetos

Economia
Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, defendeu, esta segunda-feira, durante a Conferência ‘Fundos Europeus: o Minho e a Galiza’, que o financiamento comunitário – seja através do Plano de Recuperação e Resiliência ou do novo Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 – deve corresponder à qualidade dos projetos e iniciativas desenvolvidas no território.

“Sabemos o caminho que queremos traçar, os objetivos que queremos atingir e uma certeza que partilhamos é a de que é justo canalizar recursos para concretizar essas mesmas ambições, pelo que esperamos que os fundos sejam suficientes e cheguem da forma mais transparente possível aos destinos”, afirmou o autarca, adiantando que o ´pior erro´ que a região poderia cometer seria seguir a logica de primeiro identificar as oportunidades de financiamento e só depois pensar na sua própria estratégia de desenvolvimento.

Ricardo Rio considerou que as instituições do Minho têm sabido assumir uma logica de colaboração, contribuindo para um desenvolvimento mais integrado e conectado às autoridades públicas e à sociedade civil. “Essa capacidade tem sido determinante para alimentar a capacidade inovadora do território e ajudá-lo a ser o verdadeiro motor de desenvolvimento do nosso país, com a criação de novas empresas, emprego qualificado e o reforço da capacidade exportadora”, disse, elogiando a relação cada vez mais próxima com a Galiza e salientando as oportunidades que dai resultam: “Tanto a CCDR-N como o Governo Regional da Galiza têm dado um forte impulso a esse espirito de colaboração com a identificação de áreas concretas de trabalho que permitem fortalecer a euro-região”.

A Conferência, realizada no Altice Forum Braga, foi organizada pela Confederação Empresarial da Região do Minho, que tem a Associação Empresarial de Braga (AEB) como uma das suas parceiras.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, foram algumas das personalidades que participaram na conferência para debater os fundos europeus para o Minho e a Galiza.

 
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