O homicídio de um jovem de 19 anos à porta do Bar Académico, em Braga, foi um dos assuntos abordados na reunião do executivo camarário, quinta-feira, com o presidente da Câmara, Ricardo Rio, a garantir que “Braga é, no quadro nacional, uma cidade francamente segura e não tem fatores de risco significativos”.
Citado pela RUM – Rádio Universitária do Minho, o autarca considera que “não se pode fazer uma leitura para lá das próprias circunstâncias” no caso da morte de “Manu”, que morreu esfaqueado numa rixa que envolveu cerca de 20 pessoas, na madrugada de sábado passado.
Ricardo Rio diz ainda que é “muito criticável que se tente escalar para a lógica de crescimento de insegurança”, referindo-se a “leituras muito perigosas” sobre o caso.
O assunto foi levantado por Ricardo Sousa, vereador do PS, no sentido de a Câmara ajudar os grupos culturais da Universidade do Minho que ficaram sem espaço de trabalho, uma vez que o Bar Académico foi, entretanto, encerrado.
Ricardo Rio disse ainda, igualmente citado pela RUM, que a Câmara tem apelado à PSP para um reforço policial, mas a resposta esbarra em “dificuldades nacionais de contratação o que condiciona a redestribuição de recursos”.
Como O MINHO noticiou, Manuel Gonçalves, conhecido como “Manu”, morre esfaqueado na sequência de uma rixa envolvendo 20 jovens à porta do Bar Académico.
O suspeito do homicídio, Mateus Marley Machado, de 27 anos, brasileiro, foi detido ontem pela Polícia Judiciária de Braga. Estava escondido em Castelo Branco e preparava-se para fugir para o estrangeiro.
