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Restaurantes já podem pedir apoios à receita perdida nos fins de semana
Covid-19
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Os restaurantes dos concelhos abrangidos pelo estado de emergência podem a partir de hoje pedir um apoio de 20% da receita perdida nos dois últimos fins de semana, devido às restrições impostas aos estabelecimentos.
No dia 11 de novembro, o primeiro-ministro, António Costa, deu conta desta medida, depois de o Governo aprovar o fecho dos estabelecimentos entre as 13:00 e as 08:00 nos dois fins de semana em causa, nos concelhos de risco, anunciando um apoio de 20% da perda de receitas dos restaurantes nesses dias face à média dos 44 fins de semana anteriores (de janeiro a outubro 2020).
“A partir de dia 25 as pessoas poderão requerer [o apoio] e depois será um processo bastante simplificado, porque a partir do dia 20 deste mês já dispomos de informação de toda a faturação até ao final de outubro e será possível fazer verificação entre o que as pessoas declararam, a sua receita, e aquilo que é a receita que tiveram na média daqueles 44 fins de semana”, explicou o primeiro-ministro.
António Costa acrescentou que “a partir de 20 de dezembro” pode depois ser verificado através do e-fatura “se não houve falsas declarações”, o que seria crime e assim sendo, teria de se proceder “à cobrança daquele apoio indevidamente pago”.
O primeiro-ministro lembrou ainda o pacote de apoios apresentado no valor de 1.550 milhões de euros a micro e pequenas empresas dos setores mais afetados pela pandemia, mas sublinhou que o impacto na restauração destas novas restrições é “particularmente relevante”.
“A restauração é aquele setor que mais dificilmente se pode ajustar a estas regras, e que já foi muito penalizado no primeiro estado de emergência” quando esteve totalmente encerrado, sublinhou António Costa.
No dia 14 deste mês, o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, disse que o apoio excecional aos restaurantes dos concelhos abrangidos pelo estado de emergência para os compensar pela receita perdida nestes dois fins de semana acenderá a 25 milhões de euros.
Este apoio excecional, que será pago em dezembro, irá juntar-se aos 1.103 milhões de euros que já foram disponibilizados ou estão anunciados para o setor da restauração, onde se incluem 286 milhões de euros através do ‘lay-off’ simplificado e do apoio à retoma progressiva, 12 milhões de euros através do programa Adaptar e 580 milhões de euros em linhas de crédito.
Os dados avançados pelo ministro indicam que dos 750 milhões de euros contemplados no programa Apoiar.pt, 200 milhões de euros serão absorvidos pelo setor da restauração.
O Apoiar.pt consiste num apoio a fundo perdido destinado a micro e pequenas empresas dos setores mais afetados pela crise, como é o caso do comércio, cultura, alojamento e atividades turísticas e restauração, abrangendo as que tiveram quebras de faturação superiores a 25% nos primeiros nove meses deste ano.

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O candidato presidencial André Ventura anunciou hoje a demissão de presidente da direção nacional do Chega, após ter ficado atrás da sua adversária Ana Gomes e cumprindo assim uma promessa eleitoral.
André Ventura confirmou a sua decisão de “devolver a palavra aos militantes” na sala de um hotel lisboeta que está a servir de sede à candidatura do partido da extrema-direita parlamentar nesta noite eleitoral, que voltou a eleger Marcelo Rebelo de Sousa como chefe de Estado à primeira volta.
O líder do partido da extrema-direita parlamentar tinha-se proposto ficar à frente dos concorrentes da esquerda (Ana Gomes, Marisa Matias e João Ferreira), alcançando assim o segundo posto e, eventualmente, obrigar o incumbente Marcelo Rebelo de Sousa a uma segunda volta eleitoral.

Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito Presidente da República nas eleições de hoje, quando faltam apurar os resultados de 53 freguesias, segundo os dados oficiais.
Nas freguesias por apurar há menos recenseados do que o número de votos que separa Marcelo Rebelo de Sousa do segundo candidato mais votado até agora nestas eleições, Ana Gomes, pelo que o atual Presidente foi reeleito para o cargo.
País
Projeções das televisões apontam para abstenção entre 50% e 60% nas Presidenciais
Eleições presidenciais 2021

A taxa de abstenção nas eleições presidenciais de hoje deverá ficar entre os 50 por cento e os 60 por cento, de acordo com as previsões avançadas às 19:00 por pelas televisões.
A sondagem da Universidade Católica para a RTP dá uma taxa de abstenção entre os 50% e os 55%, a projeção da TVI antecipa uma taxa de abstenção entre os 54,5% e os 58,5%, as previsões do ISCTE-ICS para a SIC apontam para um intervalo entre os 56% e os 60% e a projeção da CMTV antecipa números entre os 54% a 58%.
As assembleias de voto para as eleições presidenciais encerraram às 19:00 de hoje em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.
Mais de 10,8 milhões de eleitores foram hoje chamados a escolher o novo Presidente da República, sendo sete os candidatos aceites a sufrágio.
Se um dos candidatos obtiver mais de 50 por cento dos votos expressos, será eleito já hoje chefe de Estado, mas caso contrário haverá uma segunda volta, a 14 de fevereiro, com os dois concorrentes mais votados.
Os sete candidatos apareceram no boletim de voto pela seguinte ordem: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
Para o sufrágio de hoje estavam inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016.
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