A ministra da Saúde, Marta Temido, está na manhã desta quarta-feira reunida com a administração do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães. A visita faz parte de uma ronda pelos hospitais da região mais afetada pela pandemia, nesta altura.
A reunião destina-se a avaliar a forma como o Hospital de Guimarães se tem adaptado em função da pressão causada pelo aumento de casos de infeção por covid-19, nomeadamente casos críticos a necessitarem de cuidados intensivos. Antes da visita ao Hospital de Guimarães a ministra esteve reunida com a direção do Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Ave.
O Hospital Senhora da Oliveira aumentou, nos últimos dias, o número de camas em cuidados intensivos para doentes covid-19. Há agora 23 camas e 14 doentes covid-19 internados.
Este novo alargamento foi necessário num momento em que, das 15 camas disponíveis, já só havia uma livre. As quinze camas já representavam um alargamento, alcançado através da utilização de três salas de operações para aumentar a capacidade da Unidade de Cuidados Intensivos Covid, em nove camas.
Este aumento mais recente da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes Covid fez-se pela ocupação de uma zona de recobro. O recobro é uma zona intermédia, onde os doentes recuperam depois das intervenções cirúrgicas, antes de regressarem aos serviços ou de terem alta, dependendo da complexidade do procedimento. Esta zona de recobro estava afeta às salas de operações que, entretanto, foram adaptadas para os cuidados intensivos, portanto, não estaria a ser usada.