República do Uzbequistão impressionada com a beleza de Ponte de Lima

Diplomacia
República do uzbequistão impressionada com a beleza de ponte de lima

O embaixador da República do Uzbequistão, Sardor Rustambaev, esteve de visita a Ponte de Lima, com o objetivo de “desenvolver laços e relações comerciais, culturais e políticas com as principais empresas e instituições da região”, foi hoje anunciado.

Em conversa com o executivo municipal de Ponte de Lima, o embaixador focou-se na possibilidade de exploração de oportunidades de crescimento conjuntas.

Em comunicado enviado à imprensa, a autarquia garante que Ponte de Lima “impressionou a comitiva estrangeira, pelo grau de conservação dos recursos paisagísticos naturais, e patrimoniais, pelo turismo responsável, gastronomia, cultura e tradições”.

Nas palavras do presidente da Câmara de Ponte de Lima, citado no comunicado, esta que “é seguramente uma das melhores terras para viver e investir”, apresenta um conjunto de dinâmicas, que conduzem a oportunidades transversais a uma multiplicidade de campos.

“Com uma estratégia assente na sustentabilidade e valorização do património, Ponte de Lima concentra grande parte desta aposta no turismo. E com uma situação geográfica privilegiada, o concelho tem grande proximidade com os grandes centros e infraestruturas”, considera a autarquia.

Segundo Victor Mendes, esta proximidade, reflete-se no campo da educação, realçando-se os protocolos com um conjunto de faculdades: “Ponto de grande importância, uma vez que este é o concelho mais jovem do distrito, que como tal, possui mão de obra disponível, e acima de tudo mão de obra qualificada, o que permite a existência de um conjunto de empresas de tecnologia de ponta”.

Neste sentido, o autarca tratou de destacar a existência de uma “interface” com os empresários da região, revelando à Comitiva que este é um dos concelhos do país que mais abdica dos impostos, do ponto de vista das receitas municipais, constituindo-se polo de enorme atratividade empresarial.

Nesta apresentação à comitiva uzbeque, o edil tratou de destacar sobretudo a indústria automóvel, farmacêutica, e o cluster de granito.

A nível de diferenciação, foram motivo de destaque, as áreas dos espaços verdes e jardins, e a forte aposta no turismo e desporto náutico, com a menção de Fernando Pimenta, nome já conhecido da comitiva estrangeira.

Em paralelo, o presidente da Câmara sublinhou a aposta no golfe e no setor equestre, enquanto fatores de atratividade, complementados pela indústria e turismo vínico, pela produção local e gastronomia, neste que é o berço do turismo de habitação.

Nas palavras do embaixador da Republica do Uzbequistão, “o nosso país é muito jovem. Quase 60% da população tem idades abaixo dos 30 anos. (…) Neste sentido, precisamos de proporcionar e potenciar a criação de emprego, alojamento e infraestruturas, o que por si é uma tarefa desafiante”.

“Deste modo, Ponte de Lima figurou-se para a comitiva, não só como exemplo, mas como ponto pertinente para potenciar a troca comercial e a dinâmica empresarial entre ambos os países”, considera a Câmara.

A Comitiva Uzbeque mostrou-se impressionada com a beleza de Ponte de Lima, mas acima de tudo, com a sua “capacidade de manter uma identidade”. Algo que surge como desafio no seu país, pois apensar da população em expansão rápida, é manifesto o objetivo de “fazer o mesmo que Ponte de Lima”, com a consciência de que a “modernidade é por vezes uma ameaça a esta identidade” que a Vila limiana tão bem soube preservar.
Este foi mote para que fosse colocada a possibilidade de “encontrar uma cidade de escala semelhante”, para “cooperar neste sentido”, através do estabelecimento de uma parceria que contemple o intercâmbio interempresarial, de pessoas, e de saberes.

Considerando que “o povo português é muito semelhante ao nosso”, o embaixador uzbeque, realçou a noção de que ambos os países são “desde há séculos, nações comerciais, nações cuja expansão, ao longo da história, foi assente na exploração de novas oportunidades”.

Concluída a visita, ambas as partes mostraram disponibilidade para estabelecer protocolos e parcerias, quer do ponto de vista institucional, quer com as empresas do concelho.

 
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