O Agrupamento Europeu de Cooperação Transfronteiriça (AECT) do rio Minho foi formalizado, esta terça-feira, numa cerimónia em Tui, na Galiza, naquilo que o vice-presidente da CCDR-N classifica como o primeiro passo da nova estrutura que visa promover a região.
Em declarações na sequência da cerimónia, o vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Ricardo Magalhães, explicou que o AECT do rio Minho “vai trabalhar em conjunto com autarcas de um lado e de outro (…) no sentido da promoção desse recurso estratégico que é o rio Minho”.
“Juntaram-se vontades, recursos financeiros e técnicos. É o primeiro passo de um processo. O rio Minho é em si um recurso estratégico, é um património natural de exceção que é preciso cuidar com um bisturi numa mão e uma lupa na outra, com muito cuidado. Exige cuidados especiais de gestão”, afirmou Ricardo Magalhães, lembrando que há já seis agrupamentos de cooperação transfronteiriços entre a região Norte e a Galiza ou Castela e Leão.
Segundo comunicado da Deputação de Pontevedra, enviado na segunda-feira, o AECT do rio Minho vai envolver 10 câmaras portuguesas e 16 concelhos galegos com o objetivo de “valorizar e preservar o Minho transfronteiriço”.
O mesmo documento recorda que os estatutos e a proposta de convénio foram assinados a 29 de julho, concretizando o acordo alcançado na Declaração de Tui, em fevereiro, que levou à assinatura do compromisso entre os dois fundadores principais: a Deputação de Pontevedra e a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho.
De acordo com o vice-presidente da CCDR-N “isto não acontece por acaso”, mas sim “porque nestas áreas transfronteiriças há dinâmicas próprias das quais é preciso tirar partido”.
A partir deste momento “as equipas de um lado e de outro vão preparar um programa de ação”, acrescentou Ricardo Magalhães, realçando que é necessário “selecionar aqueles projetos que induzem alterações económicas e sociais nesta zona”.
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