O edifício da Cruz Vermelha de Braga vai ser reconstruído no âmbito de um projeto orçado em cerca de 1,2 milhões de euros e que vai “permitir a concentração de todos os serviços” naquele local.
O projeto, hoje apresentado à comunicação social, deverá estar concluído em 2020, sendo financiado por donativos e através do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU), com um empréstimo bancário.
Segundo os responsáveis, o atual edifício, uma “moradia familiar adaptada”, tem problemas elétricos, de isolamento, de térmitas, entre outros.
“É um edifico familiar que foi sendo adaptado e que se tem vindo a degradar por causa da térmitas que têm consumido uma parte da madeira, as janelas de vidro são simples, com muita passagem de ar. Está a precisar de obras de reconstrução mais do que requalificação”, apontou o adjunto executivo e responsável pela gestão da delegação de Braga, David Rodrigues.
Além das condições do edifício, o objetivo das obras passa por “permitir também a concentração de todos os serviços da Cruz Vermelha na Avenida 31 de Janeiro, quer seja o apoio à ação social, como emergência e serviços sociais que até ao momento estão a ser realizados em Santa Tecla”, adiantou o presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha, Armando Osório.
Quanto ao financiamento, o responsável deixou um apelo à população e empresas para que façam parte do projeto, tornando-o “um projeto de Braga”.
“Esperamos contar com aquilo que é certo, os donativos são desejáveis, já tivemos o projeto no valor de 80 mil euros que foi oferecido, temos um mecenas, mas nós só podemos pedir aquilo que podemos pagar. Na hipótese de não termos esse apoio estamos preparados para pagar, mas poderá refletir-se no apoio que damos”, apelou o responsável.
Além disso, referiu, o objetivo passa também por conseguir que o edifício, que conta mais de cem anos, possa ser “amiga do ambiente, contando com painéis solares”, tendo assim custos energéticos perto do “zero”.
“Mas, para nós, o mais importante é podermos ter melhores condições de atendimento aos utentes do espaço e, também, melhores condições de trabalho aos funcionários e voluntários”, disse.
A apresentação do projeto à população está marcada para terça-feira, numa sessão em que será explicado como cada contributo pode ser dado, sendo certo que se o donativo exceder os 50, o nome de quem o fez irá constar numa “parede solidária”.