Raimundo percorreu ruas de Guimarães: “É muita gente, é muita força”

Legislativas 2025
Foto: CDU

O secretário-geral do PCP andou hoje por Guimarães onde ouviu palavras de apoio nas ruas, acreditando que, apesar de o bom ambiente em campanha não votar, dá confiança para 18 de maio. 

“Tudo de bom para vocês! A ver se isso vai para cima!”, dizia uma mulher a Paulo Raimundo, que foi agradecendo as palavras de apoio que recebeu pelas ruas de Guimarães, numa arruada pelo centro histórico da cidade. 

Fotos: CDU

Depois de receber o apoio dos trabalhadores da CaetanoBus, em Vila Nova de Gaia, e de operários de Castanheira do Ribatejo, hoje em Guimarães recebeu o compromisso de 2.253 dirigentes, delegados sindicais e membros de comissões de trabalhadores, pela mão de Otília Pedro, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio.

“Está a ver… depois eu entro no lirismo”, afirmou o secretário-geral do PCP, virando-se para os jornalistas, dizendo que “é muita gente, é muita força”.

No meio do percurso da arruada, Paulo Raimundo diria aos jornalistas que “o ambiente não é tudo, o ambiente não vota”, mas dá confiança à CDU, no final da primeira semana de campanha. 

Nesse sentido, o secretário-geral do PCP reafirmou que está “convencido” de que terão um melhor resultado nestas eleições.

No final da arruada, e depois de ouvir o apelo do secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, ao voto na CDU, Paulo Raimundo insistiu numa perspetiva otimista para os resultados de 18 de maio.

De acordo com o líder comunista, já há demasiada “voz do capital na Assembleia da República”, defendendo que é preciso estar presente “a voz do trabalho, daqueles que não têm salário suficiente para chegar ao fim do mês”.

“Talvez o grande desafio para estes dias finais será como transformamos este reconhecimento, este respeito pelo partido, este bom ambiente, no voto”, disse o líder comunista, que, perante uma chuva miudinha que se fazia sentir junto ao Museu Alberto Sampaio, encurtou o discurso, que, “se há coisa que não pode acontecer a ninguém agora é ficar doente”.

 
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