Quiosques de Braga vão poder ser floristas ou cafetarias

Câmara quer dar nova vida aos equipamentos
Foto: Ilustrativa / Braga’25 / Arquivo

O executivo municipal de Braga aprovou, hoje, em reunião, uma proposta de revisão do Regulamento da atividade dos quiosques para permitir que, além da venda de jornais e afins, possam comercializar produtos de artesanato, flores, lembranças, cafetaria rápida, fabrico de chaves e reparação de calçado, acessórios de telemóveis e jogos da Santa Casa.

“Atualmente, mudaram-se os hábitos de consumo e o número de quiosques na cidade tem vindo a decrescer, essencialmente, devido à inequívoca redução da compra de jornais e revistas. Constata-se assim a necessidade de adequar a atividade dos quiosques a um mercado local diferente daquele que era vivido, um mercado onde o espaço público assume uma maior preponderância”, diz a proposta da vereadora Olga Pereira.

Pretende-se, assim, abrir estes espaços a novas tipologias de negócio (como cafetarias, produtos regionais, exposições temporárias, venda de flores, artesanato local ou iniciativas de economia circular) respondendo melhor às necessidades atuais da comunidade.

Acresce que a ativação dos quiosques como polos de comércio de proximidade, lazer e cultura contribui para a revitalização do espaço público, aumentando a atratividade de praças e jardins.

“Assim, importará acompanhar esta mudança, tornando os quiosques mais atrativos do ponto de vista da rentabilidade, para quem os explora, mas também e, naturalmente, para os seus clientes”, diz, ainda, a proposta.

Que acrescenta: “Pretende-se, pois, combater-se a pouca atratividade para exploração dos quiosques existentes – motivada pelas mudanças profundas nos hábitos de consumo da população decorrentes de transformações sociais, tecnológicas e económicas – e contrariar a perda de relevância e funcionalidade que os mesmos têm vindo a sofrer, o que deixou alguns quiosques subaproveitados ou mesmo inativos”.

 
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