Qualidade do ar está “muito má” e só deve melhorar na sexta-feira

Com fluxo de ar marítimo e chuva
Foto: Pedro Luís Silva / O MINHO

A qualidade do ar apresenta níveis de qualidade “muito maus” nos últimos dias devido à vaga de incêndios que assola o norte e centro do país desde domingo, avança o MeteoFreixo, responsáveis por uma estação de medição da qualidade do ar em Ponte de Lima.

Dados da últimas seis, a partir do sensor do ar da escola de Freixo, Ponte de Lima, foram registadas acumulações médias de 75 micropartículas (2.5), “claramente a região mais poluída da Península Ibérica”.

Nalguns momentos desta quarta-feira, as concentrações têm ultrapassado as 120 micropartículas (2.5).

Esta má qualidade do ar perdura desde segunda-feira e o clube de meteorologia da Ponte de Lima estima que se mantenha até sexta-feira, quando “entrar o fluxo de ar marítimo e acompanhado de chuva”.

Imagem: MeteoFreixo

“Este período de cinco dias com má qualidade do ar será por ventura, o mais extenso, ocorrido na região norte dos últimos 19 anos (2005 foi último ano de degradação prolongada da qualidade do ar)”, sublinha o comunicado do MeteoFreixo, grupo liderado pelo professor Sérgio Bastos.

Na mesma nota, alertam ainda os grupos de risco (idosos, pessoas com patologias cardiorrespiratórias) para o uso de máscara nas saídas exteriores ou permanecer em espaços interiores, de modo a minimizar problemas de saúde.

 
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