PSD quer Estado a compensar prejuízos causados pelo granizo em Vila Verde, Amares e Ponte da Barca

Mau tempo

Os deputados do PSD vão defender a ativação do mecanismo de apoio do Estado para situações de calamidade, de forma a compensar os agricultores cujas produções foram atingidas pela queda de granizo na última semana, que atingiu de forma particular culturas em zonas dos concelhos de Vila Verde, Amares e Ponte da Barca, foi hoje anunciado.

O deputado Carlos Cação, natural de Vila Verde e eleito pelo círculo de Braga, promoveu uma visita a explorações agrícolas, juntando o coordenador do PSD na comissão parlamentar de Agricultura, Paulo Ramalho, e o ex-governante e líder da associação de desenvolvimento regional Litoral Norte, Carlos Duarte Oliveira, assim como os presidentes da CAVIVER-Cooperativa Agrícola de Vila Verde, José Manuel Pereira, e da Adega Cooperativa de Ponte da Barca, Rui Folha.

A presidente da Câmara de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, participou também na iniciativa, acompanhando a comitiva social-democrata a uma exploração de mirtilos em Sande, com o presidente da União de Freguesias local, Júlio Ferraz.

A autarca chamou a atenção para os prejuízos elevados causados em determinadas culturas de zonas específicas, com destruição de 70 a 80 por cento de explorações, atingindo também vinhas, kiwis e outras frutas.

Júlia Fernandes alertou mesmo que os efeitos desta intempérie vieram agravar a já difícil situação que enfrentam os agricultores, que se deparam com o contínuo aumento dos preços nos produtos necessários para a atividade, sobretudo ao nível das rações para os animais.

Calos Cação e Paulo Ramalho comprometeram-se a defender a ativação do mecanismo de apoio do estado para o restabelecimento do potencial produtivo, face danos provocados por intempéries. Para isso, sublinham a necessidade de, urgentemente, serem reportados os prejuízos à Direção Regional de Agricultura do Norte.

Os deputados do PSD defenderam ainda o recurso ao Programa de Desenvolvimento Rural – PDR 2020, para reduzir ou prevenir o impacto de catástrofes naturais ou fenómenos climáticos adversos, para além do apoio a atribuir no âmbito dos prémios dos seguros de colheita – de modo a reduzir os encargos para o agricultor

“A agricultura é um setor absolutamente estratégico para a sustentabilidade e para o desenvolvimento do país, e que tem de merecer uma atenção ainda mais cuidada nesta período em que enfrentamos riscos elevados de crise no setor alimentar, com particular impacto sobre toda a Europa”, sustentou Carlos Cação.

 
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