A candidatura da Aliança Democrática (AD) pelo distrito de Viana do Castelo mostrou-se preocupada com o mundo rural durante um encontro com produtores que decorreu no auditório da Porta do Mezio, em Arcos de Valdevez, onde ouviram “preocupações e desabafos de quem vê o trabalho de uma vida colocado em causa por medidas de um governo socialista incapaz de olhar para este setor como prioritário para o país”.
Para a AD, que recorre ao acrónimo TERRA (território, estruturas, recursos, rendimentos e alimentação) para focar as prioridades, “o desinvestimento do governo socialista aumentou as fragilidades deste setor e considera-se fundamental garantir uma agricultura moderna, competitiva e sustentável definindo-se para isso quatro objetivos estratégicos: mais conhecimento, mais organização, mais cooperação e mais capacitação”.
“A floresta também não tem estado nas prioridades e trata-se de um setor estrutural para a coesão territorial e social, para a paisagem e para o clima do nosso País. Um setor com fileiras em que Portugal é líder mundial, representando cerca de 11% das exportações nacionais”; defende a AD, em comunicado enviado esta noite a O MINHO.
A candidatura da AD aponta ainda que sentiram o desânimo perante os produtores e criadores pecuários, “de quem se tem dedicado a este setor e que não hesita em apontar o dedo ao governo socialista por ter deixado de defender e acreditar na agricultura”.
“Para a Aliança Democrática do Alto Minho este não pode ser o caminho de um setor fundamental e estruturante para o país e para os portugueses e defendem a necessidade de uma intervenção conhecedora, rápida e de incentivo a jovens produtores agrícolas para investirem neste setor”, conclui a nota de imprensa.
