O PS/Braga quer que a Câmara Municipal permita a utilização, como complemento ao recreio, de um jardim fronteiro à Escola da Sé, já que o espaço atual foi reduzido a metade por causa das obras em curso de renovação do telhado.
Em declarações a O MINHO, o vereador Artur Feio acusou o Executivo municipal de “falta de coordenação e previsão” nas obras que faz, como sucede neste caso: “A Escola tem mais de 200 alunos. A obra, com a colocação de andaimes, cortou o espaço a meio, o que faz com que o recreio esteja sobrelotado”, lamentou, dizendo, ainda, que o antigo ringue das Carvalheiras poderia servir para atenuar a dificuldade se não tivesse sido desativado pela Câmara, com o argumento de que a requalificação das ruínas romanas da Ínsula das Carvalheiras ia avançar, o que ainda não sucedeu.
A sugestão – vincou – é partilhada pela associação de pais da Escola e pelos seus responsáveis.
A O MINHO, a vereadora da Educação Carla Sepúlveda disse que, a obra da cobertura do telhado acaba com as infiltrações de água e melhoram o ambiente térmico, mas salientou que as obras no interior do edifício só serão feitas no verão, aquando da pausa letiva.
Sobre a utilização do jardim anexo à Escola, a autarca sublinhou que tal implica um investimento adicional, que, para ser feito, precisa de se saber porque é que, em tempos deixou de pertencer ao estabelecimento de ensino. “Já fiz essa pergunta à Divisão do Património”, explicou.