O novo pavilhão desportivo que a Câmara de Viana do Castelo vai construir na Avenida do Atlântico, num investimento municipal superior a 1,5 milhões de euros abrirá portas dentro de um ano, na abertura do ano letivo 2017/2018.
“Estaremos em condições de iniciar a obra no início de 2017 para que o pavilhão esteja pronto em setembro, no arranque do ano letivo 2017/2018”, afirmou hoje o presidente da Câmara, José Maria Costa a propósito da aprovação, por unanimidade, em reunião camarária da abertura do concurso público para a construção do novo equipamento.
Questionado pelos jornalistas, o autarca explicou que o novo pavilhão, que será o quinto na zona urbana da cidade, vai incluir um painel de azulejos do artista Mário Rocha.
O novo equipamento “com projeto de arquitetura muito arrojado” vai ser construído num terreno municipal com 1.785 metros quadrados, junto à Escola EB 2/3 Pedro Barbosa para dar apoio aquela comunidade escolar.
“Neste momento, os alunos da escola têm de atravessar um arruamento para as aulas de Educação Física e, desta forma, vão passar a ter um equipamento desportivo dentro do parque escolar, com segurança e melhores condições”, explicou.
A partir do fim de tarde e aos fins de semana, explicou o autarca, o futuro pavilhão Atlântico “vai dar apoio à comunidade local e às associações desportivas do concelho”.
O projeto prevê a construção de dois corpos paralelepípedos que integram uma área de jogo, vestiários para atletas treinadores e árbitros, primeiros socorros e apoio médico, uma receção, cafetaria e áreas técnicas e de arrecadação.
O equipamento está previsto para a Avenida do Atlântico, junto à Escola EB 2/3 Pedro Barbosa e vai juntar-se a dois já existentes em Monserrate, ao de Meadela e ao de Santa Maria Maior.
O financiamento da obra será suportado pelo empréstimo bancário de quase 3,9 milhões de euros que o município decidiu contrair em junho passado.
Na altura, o empréstimo bancário foi aprovado pela maioria socialista e pela vereadora da CDU, com a abstenção dos três vereadores do PSD.
Na ocasião, o executivo municipal assegurou que o empréstimo “não colocará em causa as disponibilidades financeiras do município” e que aquele montante iria ser aplicado “em investimentos não são financiados por fundos comunitários”.
“Estamos a falar da beneficiação da rede viária municipal, da requalificação de escolas, jardins-de-infância, pavilhões escolares e aquisição de terrenos para a instalação de empresas”, acrescentou na altura.
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