A maioria socialista na Câmara de Viana do Castelo quer construir um novo pavilhão municipal, que será o quinto na zona urbana da cidade, num investimento estimado em mais de 1,5 milhões de euros, “totalmente suportado pelo orçamento municipal”.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, justificou a construção do novo equipamento com a necessidade de “reforço” de infraestruturas desportivas para servirem “a comunidade escolar e a população em geral”.
A proposta de abertura do concurso público para a construção do pavilhão Atlântico, a designação do novo equipamento, vai ser submetida à apreciação do executivo municipal, na quinta-feira, a partir das 15h00, em reunião ordinária da autarquia.
O equipamento está previsto para a Avenida do Atlântico, junto à Escola EB 2/3 Pedro Barbosa e vai juntar-se a dois já existentes em Monserrate, ao de Meadela e ao de Santa Maria Maior.
“O novo pavilhão destina-se a dar apoio à comunidade escolar daquele estabelecimento escolar. Atualmente os alunos têm que se deslocar à escola Secundária de Monserrate, situada nas proximidades para terem as aulas de Educação Física”, sublinhou o autarca socialista.
Por outro lado, explicou José Maria Costa, o pavilhão “poderá ser utilizado, a partir do final da tarde e aos fins de semana pela comunidade em geral e pelas associações desportivas do concelho”.
“Trata-se de um reforço da disponibilidade de infraestruturas desportivas que são necessárias para dar resposta à grande dinâmica das escolas e das associações do concelho, destacou.
O autarca acrescentou que o equipamento vai ser construído numa área até agora desocupada que passará a ter “utilidade e a ser entregue à população”.
O financiamento da obra será suportado pelo empréstimo bancário de quase 3,9 milhões de euros que o município decidiu contrair em junho passado.
Na altura, o empréstimo bancário foi aprovado pela maioria socialista e pela vereadora da CDU, com a abstenção dos três vereadores do PSD.
Na ocasião, o executivo municipal assegurou que o empréstimo “não colocará em causa as disponibilidades financeiras do município” e que aquele montante iria ser aplicado “em investimentos que não são financiados por fundos comunitários”.
“Estamos a falar da beneficiação da rede viária municipal, da requalificação de escolas, jardins-de-infância, pavilhões escolares e aquisição de terrenos para a instalação de empresas”, acrescentou na altura.
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