Dezenas de professores juntaram-se hoje em protesto nas ruas de Guimarães.
É mais uma ação de luta no âmbito da greve convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP), em vigor por tempo indeterminado, desde 09 de dezembro.
Os docentes contestam a transferência do setor da educação para os municípios. Alegam que a “municipalização da educação” privilegiará a cunha na colocação dos professores.
A fundamentar esta greve, o STOP aponta também “questões fundamentais do passado não resolvidas”, defendendo, desde logo, a contabilização de todo o tempo de serviço, o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões e a possibilidade de aposentação sem penalização após 36 anos de serviço.
Critica também as alterações recentes ao regime de mobilidade por doença, as ultrapassagens na progressão da carreira docente e reivindica soluções para os professores em monodocência e uma avaliação sem quotas.
A greve é igualmente uma resposta às propostas do Ministério da Educação para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente, que está a ser negociada entre a tutela e os sindicatos do setor.