Processo da AIMinho julgado em Famalicão por falta de sala para 200 pessoas em Braga

Juízes vão reunir com advogados para definir datas

O julgamento do processo da extinta Associação Industrial do Minho (AIMinho) será feito em Famalicão dado que o Tribunal de Braga não encontrou, na cidade, uma sala capaz de acolher os 122 arguidos, supostamente implicados numa alegada numa fraude de quase 10 milhões de euros. O processo envolve 79 pessoas e 43 empresas, o que implica cerca de 200 pessoas, se se contabilizarem os advogados e as testemunhas.

ATUALIZAÇÃO:

Megaprocesso de fraude da AIMinho vai ser julgado no salão dos Bombeiros de Barcelos

As audiências ainda não têm data marcada, o que só deve suceder pelo final do mês, quando o coletivo de juízes se reunir com os advogados de defesa para definir as respetivas datas. Prevê-se que o julgamento dure, pelo menos um ano.

O processo envolve 79 pessoas e 43 empresas, o que implica cerca de 200 pessoas. Tem já um trio de juízes nomeado, dois deles ‘requisitados’ ao fundo de reserva de magistrados dado que terão de estar dedicados em exclusivo ao julgamento.

Em simultâneo foram já indicados dois procuradores do Ministério Público.

Os arguidos estão acusados de crimes de associação criminosa, de fraude na obtenção de subsídios, de burla qualificada, de branqueamento, de falsificação e de fraude fiscal qualificada, remontando os factos ao período entre 2008 e 2013.

A acusação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) diz que estão em causa 9,7 milhões de euros de verbas comunitárias alegadamente descaminhadas da sua função.

 
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