Principais erros a evitar ao comprar um automóvel usado

Tome nota
Foto: DR

A compra de um carro usado pode ser um excelente negócio, especialmente quando o preço está em linha com a qualidade que o veículo apresenta.

Contudo, quando não fazemos o trabalho de casa, aquilo que pode ser uma compra que nos trará um automóvel de qualidade a um preço mais em conta pode transformar-se num pesadelo.

Para que isso não aconteça, tome nota destes erros que deve evitar, a todo o custo, quando pretender comprar um automóvel usado.

1. Não comprar num stand

Apesar de comprar um carro usado a alguém conhecido poder dar-lhe uma maior segurança em relação ao estado da viatura, a verdade é que ao fazê-lo não terá direito a qualquer tipo de garantia.

Na compra de um usado a um particular que, pura e simplesmente se desconhece, isto ainda poderá ser pior, já que não saberá qual a origem ou estado do carro.

Por isso, a nossa recomendação passa por comprar sempre a profissionais especializados, uma vez que não só terá direito a garantia e certificados de origem, como ainda poderá usufruir de políticas de retoma que lhe possibilitam poupar na compra de um carro usado através da entrega do seu carro.

2. Não verificar o estado da viatura

Antes da compra de um automóvel usado, o pior erro que pode cometer é não verificar o estado da viatura.

Para saber sempre com o que pode contar, procure por sinais de ferrugem e marcas de spray por cima da pintura; teste os pedais, os vidros, o sistema de som e o ar condicionado; esteja atento às luzes do painel de instrumentos e tente detetar falhas no ABS ou no nível do óleo; e, por fim, faça um teste drive estando particularmente atento a ruídos estranhos provenientes do motor e vibrações anormais na suspensão.

3. Recorrer a um cartão de crédito ou a um crédito pessoal sem finalidade

Apesar de serem mais baratos do que a sua versão 0 kms, os automóveis usados obrigam, sempre, a um esforço financeiro.

Nesse sentido, se precisa de financiamento externo, não recorra a um cartão de crédito ou a um crédito pessoal sem finalidade, já que estas soluções de crédito apresentam, por norma, taxas de juro mais altas do que um crédito automóvel, solução que apresenta taxas de juro, montantes de financiamento e prazos de reembolso em linha com as necessidades de quem procura comprar um carro novo ou usado.

Por exemplo, no caso do crédito automóvel do Credibom, os consumidores têm acesso a entre 7500 euros e 75 mil euros de financiamento, 24 a 120 meses de prazo de reembolso, TAN desde 6,00% e TAEG desde 8,56%.

Para além disto, este crédito automóvel oferece Seguro Automóvel com a cobertura que mais lhe convier e a viatura fica, desde logo, em seu nome.

4. Não comparar preços

Não aceite o primeiro negócio que lhe aparece, mesmo que a sua necessidade exija rapidez.

Graças ao digital, hoje em dia encontra uma sem número de sites de stands virtuais e marketplaces de venda de automóveis usados com uma grande variedade de modelos e preços.

5. Não verificar o histórico e os documentos do automóvel

Para evitar problemas técnicos e legais, deve pedir sempre os documentos do veículo, nomeadamente:

  • O DUA (Documento Único Automóvel) ou, em alternativa, o Registo de Propriedade e o Livrete;
  • A Ficha de Inspeção e livro de revisões;
  • O talão do pagamento do IUC (Imposto Único de Circulação).

Deve, ainda, pedir a Certidão Permanente do Registo Automóvel no site Automóvel Online ou numa conservatória do registo automóvel e, caso se trate de um carro importado, verificar o VIN (Vehicle Identification Number – Número de Identificação do Veículo) que, na prática, o vai ajudar a descobrir quantos quilómetros tinha a viatura aquando da sua última inspeção.

Por último, verifique ainda se o automóvel usado que pretende comprar está ou não penhorado, já que isto pode trazer-lhe uma série de problemas.

 
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